UTILIZAÇÃO DA TERMOTERAPIA NO CONTROLE DA DOR LOMBAR

Todo mundo já ouviu pelo menos uma vez algum conhecido falar sobre um remédio prescrito ou um tipo de exercício físico que teve efeito positivo na sua dor lombar. Essas são algumas das mais conhecidas formas de tratamento para a dor lombar crônica, porém, que dependem doacompanhamento por profissional responsável para assegurar que o tratamento seja realizado da forma correta e assim obtenha resultados positivos.

Além dos tratamentos descritos acima, é importante saber que existem outras formas de para alcançar o alívio da dor lombar, como por exemplo, a termoterapia, que pode ser realizada em casa. Em estudos realizados nos Estados Unidos, por exemplo, 75% dos pacientes com dor lombar são tratados com terapia de aquecimento e 7% com terapia de resfriamento, sendo estudado também tratamentos associados das duas técnicas, porém, ainda existem poucos estudos sobre esse tema.

A termoterapia é a aplicação do frio ou do calor com finalidades terapêuticas específicas. O uso do frio como recurso terapêutico é denominado crioterapia ou termoterapia por subtração, enquanto o uso do calor terapêutico é denominado termoterapia por adição e pode ser aplicada de maneira superficial ou profunda.

Como exemplo de modalidade do uso de calor terapêutico que pode ser realizada em casa, temos as compressas quentes, sendo indicada quando apresentar uma dor muscular ou aumento de tensão, pois segundo seus princípios fisiológicos pode trazer benefícios como:

·         Redução da dor;

·         Redução do espasmo muscular;

·         Melhora do metabolismo e circulação local;

·         Aumento da extensibilidade dos tecidos musculotendíneos;

·         Diminuição da rigidez articular;

A crioterapia na coluna lombar pode ser utilizada, por exemplo, com bolsas térmicas ou sacola com gelo triturado para melhor se adequar no corpo. Entre os principais efeitos fisiológicos do frio, estão:

Efeitos fisiológicos do uso da crioterapia:

·         Redução do fluxo sanguíneo local

·         Limita a evolução do edema;

·         Redução da taxa metabólica;

·         Redução da velocidade da condução do tecido nervoso;

·         Diminuição da dor;

É importante testar as duas opções de termoterapia, para identificar qual gera melhor resultado na sua dor, pois a preferência varia de pessoa para pessoa. Essas são algumas técnicas ativas e de baixo custo que podem ser realizadas para alívio da dor lombar crônica.

As evidências científicas sobre os efeitos clínicos do uso da termoterapia são limitadas, mas de acordo com os princípios físicos e neurofisiológico do uso dos recursos, pode-se esperar efeitos positivos, além do relato satisfatório de pacientes após a aplicação dessas técnicas quando realizadas da forma correta.

BEM-VINDO AO SITE DO MOVIMENTO

Saudações!

                                                        

   Nós resolvemos começar o ano encarando um desafio grande que é considerado um dos maiores na saúde em nosso país. Sim, estamos falando da dor crônica – em nosso caso, especificamente a dor crônica musculoesquelética. Sim, também sabemos que escutamos a respeito dela nas faculdades, nos consultórios, nas pesquisas ou até mesmo na nossa casa, afinal quem não conhece uma “Maria das Dores”. Então resolvemos começar um projeto para que essa roda de conversa alcance o vizinho. Queremos estudar a dor crônica, entender os mecanismos fisiopatológicos e comportamentais associados a ela, assim como as incapacidades e funcionalidades observadas com ela mas, além disso, queremos traduzir os achados do que lemos e fazemos para a população de Fortaleza. Somos do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará e queremos alcançar aquela pessoa que diz ter dor nas costas, nas juntas, nos quartos e outros cômodos e não sabe bem como agir diante disso. Tanto não sabem que muitos ficam parados por aí, com medo do que ela pode virar e seguem, parados, esperando por acesso a saúde, por possíveis tratamentos que demoram a chegar e, quando chegam, já estão diante de um quadro bem mais complexo de ser encarado. “Não vou fazer isso porque dói”; “melhor ficar quieto que passa”; “Ah, antes eu fazia de tudo, mas agora eu tenho medo de fazer e piorar”... são frases comuns que escutamos. Sabemos que a dor não pode ser encarada simplesmente assim. Já conhecemos também os benefícios do movimento (bem) orientado para melhora da funcionalidade daquele que sente dor crônica – como a literatura já tem informações importantes sobre isso! Mas como passar isso para o vizinho, ah, sim, aí nosso desafio ganha outro tamanho. Como traduzir a informação científica para que ele entenda? Como avalia-lo e saber qual a necessidade do seu sistema corporal? Como fazê-lo aderir às recomendações propostas para seu perfil? E, finalmente, como podemos ajudar nosso sistema de saúde a descomplicar um pouco a dor? Ah, essa desafio é bastante desafiador! E como se já não bastasse, queremos transmitir o conhecimento aos quatro cantos do mundo através deste blog. Multiplicar os benefícios deste projeto e promover mais saúde para quem nos lê. Vem com a gente? Movimente-se! 

Projeto Movimento

Nossa equipe

RAFAELA FERREIRA ALVES

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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DAYSE SOARES FERNANDES

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Gabrielle Rodrigues Freire

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Catharina Nobre

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Ana Ellen Nascimento

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Saulo de Lima Silva

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Maíssa Helena

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Fabianna Resende de Jesus Moraleida

Fisioterapeuta, Doutoranda do programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação pela Universidade Federal de Minas Gerais, possui o título de mestre pelo mesmo programa (2009), com ênfase em Desempenho Motor e Funcional Humano. Possui especialização em Ortopedia e Esportes (2007) e graduação em...
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Ana Carla Lima Nunes

  Professora Assistente do Curso de Fisioterapia, Faculdade de Medicina (UFC). Graduada em Fisioterapia pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Especialista em Terapia Manual e Postural, Cesumar (PR), Osteopata pela Escola de Osteopatia de Madri (sede Campinas/SP), Mestre em Fisioterapia -...
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