Tratamento em grupo e dor crônica

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20/07/2015 10:45

Benefícios do tratamento em grupo para pessoas com Dor Crônica.

A dor é uma experiência subjetiva e sensorial que contém também aspectos emocionais, cognitivos e interpessoais. Dentre as diversas formas terapêuticas evidencia-se o tratamento em grupo. É importante ressaltar que a terapia em grupo pode proporcionar diversas vantagens específicas quando comparada ao tratamento individual, como maior suporte social, emocional e facilitação de discussões relacionadas a situações de risco e formas de lidar com as mesmas, contribuindo, assim, na efetividade do tratamento.

Dessa forma, contamos com inúmeros benefícios:

· Convivência com outras pessoas em situação semelhante.

· Perceber que não está sozinho (a) na luta contra sua dor, tendo certeza que está sendo ouvido e compreendido.

· Possibilidade de discutir experiências comuns á pessoas com dor.

· Adquirir recursos e meios de lidar com a dor.

· Contato interpessoal e a troca de experiências.

· Empoderamento e enfrentamento da dor.

· Tornar-se o autor principal da sua melhora.

· Mudança de estilo de vida.

O formato de grupo possibilita discussões a cerca das implicações e significados das situações dolorosas, troca de experiências e o esclarecimento de crenças, podendo assim, facilitar o aprendizado e além disso, atua no aprimoramento do convívio social, visto que as pessoas que sofrem com dores crônicas geralmente são mais reclusas.

A terapia em grupo tem como um de seus objetivos redefinir a forma do paciente em lidar e conviver com a dor. O convívio com pessoas da mesma faixa etária e que apresentam a mesma queixa possibilita a interação e a troca de experiências, como por exemplo, a forma de lidar com a dor, escolha de melhores exercícios que propiciem alívio, dentre outros. Logo, o tratamento em grupo favorece a criação de estratégias de enfrentamento e encorajamento nos pacientes, fortalece o vínculo e contribui na melhora da autoestima.

Referências:

SILVA, Daiane Soares; ROCHA, Eliana Porto; VANDENBERGHE, Luc. Tratamento psicológico em grupo para dor crônica. Temas psicol., Ribeirão Preto , v. 18, n. 2, 2010 . Disponível em <https://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X2010000200008&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 12 jul. 2015.

FERRO, Cristina Lemes Barbosa.Terapia de grupo embasada em psicoterapia analítica funcional como abordagem terapêutica para dor crônica: possibilidades e perspectivas. Psicol. teor. prat. [online]. 2005, vol.7, n.1, pp. 137-151. ISSN 1516-3687.

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Saudações!

Nós resolvemos começar o ano encarando um desafio grande que é considerado um dos maiores na saúde em nosso país. Sim, estamos falando da dor crônica – em nosso caso, especificamente a dor crônica musculoesquelética. Sim, também sabemos que escutamos a respeito dela nas faculdades, nos consultórios, nas pesquisas ou até mesmo na nossa casa, afinal quem não conhece uma “Maria das Dores”. Então resolvemos começar um projeto para que essa roda de conversa alcance o vizinho. Queremos estudar a dor crônica, entender os mecanismos fisiopatológicos e comportamentais associados a ela, assim como as incapacidades e funcionalidades observadas com ela mas, além disso, queremos traduzir os achados do que lemos e fazemos para a população de Fortaleza. Somos do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará e queremos alcançar aquela pessoa que diz ter dor nas costas, nas juntas, nos quartos e outros cômodos e não sabe bem como agir diante disso. Tanto não sabem que muitos ficam parados por aí, com medo do que ela pode virar e seguem, parados, esperando por acesso a saúde, por possíveis tratamentos que demoram a chegar e, quando chegam, já estão diante de um quadro bem mais complexo de ser encarado. “Não vou fazer isso porque dói”; “melhor ficar quieto que passa”; “Ah, antes eu fazia de tudo, mas agora eu tenho medo de fazer e piorar”... são frases comuns que escutamos. Sabemos que a dor não pode ser encarada simplesmente assim. Já conhecemos também os benefícios do movimento (bem) orientado para melhora da funcionalidade daquele que sente dor crônica – como a literatura já tem informações importantes sobre isso! Mas como passar isso para o vizinho, ah, sim, aí nosso desafio ganha outro tamanho. Como traduzir a informação científica para que ele entenda? Como avalia-lo e saber qual a necessidade do seu sistema corporal? Como fazê-lo aderir às recomendações propostas para seu perfil? E, finalmente, como podemos ajudar nosso sistema de saúde a descomplicar um pouco a dor? Ah, essa desafio é bastante desafiador! E como se já não bastasse, queremos transmitir o conhecimento aos quatro cantos do mundo através deste blog. Multiplicar os benefícios deste projeto e promover mais saúde para quem nos lê. Vem com a gente? Movimente-se!

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