Tomada de decisão clínica no tratamento da dor crônica

Você já parou para  pensar em como o fisioterapeuta escolhe o tratamento adequado para a dor crônica de cada paciente?

 

Essa pergunta sempre deve ser feita quando se procura atendimento com um fisioterapeuta ou outro profissional de saúde, seja particular ou público. Então hoje vamos explicar como o fisioterapeuta pode escolher o melhor tratamento para a sua dor.

 

Nos últimos anos tem se falado bastante sobre a Prática Baseada em Evidências nas diversas áreas da saúde. De acordo com Associação Americana de Fisioterapia, a Fisioterapia Baseada em Evidência inclui a integração da melhor pesquisa disponível, com conhecimentos e habilidades dos clínicos e com os valores e circunstâncias relacionadas aos pacientes.

 

Nesse contexto, primeiramente, o profissional vai contar como aliado da sua tomada de decisão para o melhor tratamento, a experiência clínica nas respectivas áreas de formação e atuação. Dessa forma, este se torna um profissional capacitado e ciente dos problemas e disfunções que a dor crônica pode vir a causar nas atividades diárias dos pacientes.

 

Além da experiência clínica, outro aliado importante são estudos e publicações de outros profissionais renomados com tratamentos que deram resultado efetivo para a condição de saúde que se busca tratar. Este processo é chamado de prática baseada em evidência pois está baseada em uma pesquisa minuciosa e criteriosa para a escolha das melhores evidências de tratamento para embasar a tomada de decisão sobre o cuidado de pacientes de forma individual, respeitando cada um em seus aspectos culturais, sociais e emocionais.

 

Através desse conhecimento amplo, criterioso e minucioso sobre as melhores evidências de tratamento, o profissional associa com a sua experiência clínica e expõe as possibilidades de tratamento ao paciente, para que, juntos, possam escolher o tratamento mais adequado através de uma tomada de decisão compartilhada, considerando os valores, crenças e preferências do paciente. Acredita-se que a tríade experiência clínica, evidências científicas e  preferência do paciente seja o segredo para um tratamento de sucesso. Isso implica em um atendimento individualizado, pautado no contexto biopsicossocial em que o paciente está envolvido, que leva a um tratamento de qualidade. 

 

REFERÊNCIAS


  1. SANTOS, João Paulo Manfré dos; MOYA, Camila de Araújo; SOUZA, Giovana Pedrão de. A Fisioterapia como Ciência Baseada em Evidências. Revista Hórus, São Paulo, v. 4, n. 2, p.100-109, out./nov. 2010. Disponível em: . Acesso em: 10 jul. 2017.


  1. OLIVEIRA, Débora Aparecida Lentini de. Práticas Clínicas Baseadas em Evidências. 2010. Disponível em: . Acesso em: 10 jul. 2017.

 

BEM-VINDO AO SITE DO MOVIMENTO

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   Nós resolvemos começar o ano encarando um desafio grande que é considerado um dos maiores na saúde em nosso país. Sim, estamos falando da dor crônica – em nosso caso, especificamente a dor crônica musculoesquelética. Sim, também sabemos que escutamos a respeito dela nas faculdades, nos consultórios, nas pesquisas ou até mesmo na nossa casa, afinal quem não conhece uma “Maria das Dores”. Então resolvemos começar um projeto para que essa roda de conversa alcance o vizinho. Queremos estudar a dor crônica, entender os mecanismos fisiopatológicos e comportamentais associados a ela, assim como as incapacidades e funcionalidades observadas com ela mas, além disso, queremos traduzir os achados do que lemos e fazemos para a população de Fortaleza. Somos do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará e queremos alcançar aquela pessoa que diz ter dor nas costas, nas juntas, nos quartos e outros cômodos e não sabe bem como agir diante disso. Tanto não sabem que muitos ficam parados por aí, com medo do que ela pode virar e seguem, parados, esperando por acesso a saúde, por possíveis tratamentos que demoram a chegar e, quando chegam, já estão diante de um quadro bem mais complexo de ser encarado. “Não vou fazer isso porque dói”; “melhor ficar quieto que passa”; “Ah, antes eu fazia de tudo, mas agora eu tenho medo de fazer e piorar”... são frases comuns que escutamos. Sabemos que a dor não pode ser encarada simplesmente assim. Já conhecemos também os benefícios do movimento (bem) orientado para melhora da funcionalidade daquele que sente dor crônica – como a literatura já tem informações importantes sobre isso! Mas como passar isso para o vizinho, ah, sim, aí nosso desafio ganha outro tamanho. Como traduzir a informação científica para que ele entenda? Como avalia-lo e saber qual a necessidade do seu sistema corporal? Como fazê-lo aderir às recomendações propostas para seu perfil? E, finalmente, como podemos ajudar nosso sistema de saúde a descomplicar um pouco a dor? Ah, essa desafio é bastante desafiador! E como se já não bastasse, queremos transmitir o conhecimento aos quatro cantos do mundo através deste blog. Multiplicar os benefícios deste projeto e promover mais saúde para quem nos lê. Vem com a gente? Movimente-se! 

Projeto Movimento

Nossa equipe

RAFAELA FERREIRA ALVES

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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DAYSE SOARES FERNANDES

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Gabrielle Rodrigues Freire

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Catharina Nobre

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Ana Ellen Nascimento

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Saulo de Lima Silva

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Maíssa Helena

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Fabianna Resende de Jesus Moraleida

Fisioterapeuta, Doutoranda do programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação pela Universidade Federal de Minas Gerais, possui o título de mestre pelo mesmo programa (2009), com ênfase em Desempenho Motor e Funcional Humano. Possui especialização em Ortopedia e Esportes (2007) e graduação em...
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Ana Carla Lima Nunes

  Professora Assistente do Curso de Fisioterapia, Faculdade de Medicina (UFC). Graduada em Fisioterapia pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Especialista em Terapia Manual e Postural, Cesumar (PR), Osteopata pela Escola de Osteopatia de Madri (sede Campinas/SP), Mestre em Fisioterapia -...
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