Saiba mais: Dor na Lombar

A dor lombar é a causa mais frequente de consulta ortopédica em nível ambulatorial, podendo se manifestar tanto em idosos, como adultos e adolescentes e em ambos os sexos. Com o tempo, se essa dor permanecer ela pode vir a se tornar uma dor crônica. A dor lombar crônica pode gerar incapacidade e deficiência da funcionalidade, onde acaba influenciando negativamente na vida das pessoas, podendo ser responsável por grande prejuízo pessoal, social e até mesmo econômico.

A coluna lombar é a estrutura que faz a ligação da parte superior do corpo com a inferior. É composta de 5 vértebras (L1, L2, L3, L4, L5) com discos intervertebrais que promovem a absorção do impacto e a estabilização do segmento. Tem pequenas articulações que promovem a movimentação das vértebras e tem músculos que estabilizam a coluna. A lombar proporciona a mobilidade suficiente para a rotação da coluna e a força que permite a pessoa ficar e

m pé, andar, entre outras atividades do dia a dia, com isso a dor pode provocar restrições nas atividades diárias. A coluna lombar também tem a função de proteção da medula espinhal e absorção de choques.

 

Existem alguns fatores específicos para a dor lombar, como hérnia de disco ou fraturas mas, na verdade, são poucos os casos com uma patologia definida. A maioria das queixas estão relacionadas a alterações do movimento correto realizado pelo corpo, que geram cargas distribuídas incorretamente pela coluna, e estão associadas a múltiplas questões como hábitos posturais inadequados, tipo de trabalho realizado e estresse emocional. Falta de flexibilidade, alterações das curvaturas normais e pobre função muscular são fatores que também podem predispor a dor lombar, pois acabam impedindo uma adequada sustentação do corpo e restrições de movimento no cotidiano.

 

Em geral, o tratamento primário para a dor lombar é feito de maneira simples. O profissional de saúde pode recomendar medidas para alívio de dor, incluindo o uso de gelo no local da queixa, sempre protegendo a pele para evitar queimaduras pelo resfriamento excessivo. Além disso, a primeira linha de recomendações para tratamento desta dor envolve evitar ficar deitado, de repouso, já que a maioria das crises de dor melhora em algumas semanas, e a cama trará mais efeitos prejudiciais para este corpo, que parará de movimentar e perderá ainda mais sua função normal. Com exceção de alguns casos específicos ser indicados para cirurgia, a abordagem da dor lombar envolve a Fisioterapia. O fisioterapeuta tem a opção de, baseado na necessidade de cada paciente, utilizar recursos como o gelo,ultrassom, laser. Além disso, ele oferece tratamento por meio de suas mãos, com técnicas de terapia manual para melhorar a movimentação da coluna vertebral. Muitos estudos científicos comprovam que exercícios são peças fundamentais para a melhora do paciente, pois promovem fortalecimento de músculos, relaxamento de estruturas com tensão exagerada, e trazem equilíbrio e melhora da capacidade física para a coluna funcionar melhor no dia a dia.  E a regra parece ser bem clara também: a manutenção de uma atividade física regular e bem orientada é importante para manter os benefícios ganhos com o tratamento

DICAS:

1)    Melhore a postura, sentando de forma adequada e também durante o movimento do dia a dia, para que não ocorra tensionamento excessivo dos músculos da zona lombar e sobrecarga na região..

 

 

 

 

 

 

 

 

2)    Faça exercícios físicos regulares, em intensidades que variam de baixa a moderadas, como caminhadas, pois estes auxiliam tanto no alívio da dor, como no condicionamento físico do nosso corpo. 

Tópico: Saiba mais: Dor Lombar

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   Nós resolvemos começar o ano encarando um desafio grande que é considerado um dos maiores na saúde em nosso país. Sim, estamos falando da dor crônica – em nosso caso, especificamente a dor crônica musculoesquelética. Sim, também sabemos que escutamos a respeito dela nas faculdades, nos consultórios, nas pesquisas ou até mesmo na nossa casa, afinal quem não conhece uma “Maria das Dores”. Então resolvemos começar um projeto para que essa roda de conversa alcance o vizinho. Queremos estudar a dor crônica, entender os mecanismos fisiopatológicos e comportamentais associados a ela, assim como as incapacidades e funcionalidades observadas com ela mas, além disso, queremos traduzir os achados do que lemos e fazemos para a população de Fortaleza. Somos do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará e queremos alcançar aquela pessoa que diz ter dor nas costas, nas juntas, nos quartos e outros cômodos e não sabe bem como agir diante disso. Tanto não sabem que muitos ficam parados por aí, com medo do que ela pode virar e seguem, parados, esperando por acesso a saúde, por possíveis tratamentos que demoram a chegar e, quando chegam, já estão diante de um quadro bem mais complexo de ser encarado. “Não vou fazer isso porque dói”; “melhor ficar quieto que passa”; “Ah, antes eu fazia de tudo, mas agora eu tenho medo de fazer e piorar”... são frases comuns que escutamos. Sabemos que a dor não pode ser encarada simplesmente assim. Já conhecemos também os benefícios do movimento (bem) orientado para melhora da funcionalidade daquele que sente dor crônica – como a literatura já tem informações importantes sobre isso! Mas como passar isso para o vizinho, ah, sim, aí nosso desafio ganha outro tamanho. Como traduzir a informação científica para que ele entenda? Como avalia-lo e saber qual a necessidade do seu sistema corporal? Como fazê-lo aderir às recomendações propostas para seu perfil? E, finalmente, como podemos ajudar nosso sistema de saúde a descomplicar um pouco a dor? Ah, essa desafio é bastante desafiador! E como se já não bastasse, queremos transmitir o conhecimento aos quatro cantos do mundo através deste blog. Multiplicar os benefícios deste projeto e promover mais saúde para quem nos lê. Vem com a gente? Movimente-se! 

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Fisioterapeuta, Doutoranda do programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação pela Universidade Federal de Minas Gerais, possui o título de mestre pelo mesmo programa (2009), com ênfase em Desempenho Motor e Funcional Humano. Possui especialização em Ortopedia e Esportes (2007) e graduação em...
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  Professora Assistente do Curso de Fisioterapia, Faculdade de Medicina (UFC). Graduada em Fisioterapia pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Especialista em Terapia Manual e Postural, Cesumar (PR), Osteopata pela Escola de Osteopatia de Madri (sede Campinas/SP), Mestre em Fisioterapia -...
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