Qualidade do sono e dor em pacientes com dor lombar

Qualidade do sono e dor em pacientes com dor lombar

Uma grande parcela da população que apresenta dor lombar relata que já sentiu  ou sente distúrbios do sono; segundo a organização america

na NationalSleepFundation 2 de cada 3 pessoas com dor queixa-se de noites mal dormidas. Essa perturbação no sono pode ser caracterizada por dificuldades para dormir, ter o sono fragmentado, acordar e não conseguir mais dormir e mesmo não sentir revigorado ao acordar.

Esses distúrbios podem causar uma série de efeitos negativos nos sistemas fisiológicos e psicológicos, gerando fadiga, sonolência, mau humor, redução do limiar de dor, e da secreção de endorfina. Existe evidência de que pessoas que sentem dor na costas e têm distúrbios no sono são mais propensos a necessitarem de cuidados hospitalares do que os que não relatam distúrbios no sono. Além disto, o distúrbio do sono parece apresentar uma ligação com a intensidade da dor: quando existe a má qualidade no sono, os pacientes relatam uma maior intensidade de dor(1). Todos esses fatores acabam gerando um ciclo vicioso onde a dor potencializa a insônia e a insônia agrava a dor.

Compreendendo a necessidade de se ter uma boa noite de descanso, cada um deve-se responsabilizar pela qualidade do seu sono e para isso pode-se contar com a “higienização do sono” que significa tomar medidas e atitudes para garantir seu bem estar na hora de dormir, e o fator principal para sucessoda higienização é disciplina para mantermosa rotina do mesmo.

.Primeiro passo: escolha um horário para dormir. Se você manter um mesmo horário todas as noites, ao passar das semanas seu corpo começará a compreender que aquele momento é de descanso e haverá menos dificuldades para se ter sono.

1.Preste atenção no local em que você dorme: ele deve estar livre de distrações como televisão, celular, tablets

 etc. Desligue esses aparelhos e dê preferência a ambientes com pouca lumin

osidade e sem ruídos. E se possível, regule a temperatura para manter clima 

agradável.

 

2.Use roupas confortáveis, em cidades com temperaturas mais elevadas use roupas de tecido de 

algodão que deixa a pele respirar. No caso de cidades com clima mais frio, abuse de mantas e colchas que te mantenham aquecido.

3.Evite o consumo de bebidas com cafeína e bebidas alcoólicas perto da hora de dormir, lembre-se que algumas delas são estimulantes e vão te dar uma energia que poderá ser um empecilho na hora de pegar no sono.

4.Observe a qualidade do colchão. Preste atenção se ele está bem posicionado ou se ele está com superfície irregular, dependendo do tempo de uso, ele pode tornar-se desconfortável e 4necessita ser trocado. Assim como travesseiro que deve preencher o espaço entre cabeça e ombro sem elevar ou deprimir a cabeça.

 E ai, bora curtir o sono?

Leitura complementar:(1) https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3082679/

 

BEM-VINDO AO SITE DO MOVIMENTO

Saudações!

                                                        

   Nós resolvemos começar o ano encarando um desafio grande que é considerado um dos maiores na saúde em nosso país. Sim, estamos falando da dor crônica – em nosso caso, especificamente a dor crônica musculoesquelética. Sim, também sabemos que escutamos a respeito dela nas faculdades, nos consultórios, nas pesquisas ou até mesmo na nossa casa, afinal quem não conhece uma “Maria das Dores”. Então resolvemos começar um projeto para que essa roda de conversa alcance o vizinho. Queremos estudar a dor crônica, entender os mecanismos fisiopatológicos e comportamentais associados a ela, assim como as incapacidades e funcionalidades observadas com ela mas, além disso, queremos traduzir os achados do que lemos e fazemos para a população de Fortaleza. Somos do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará e queremos alcançar aquela pessoa que diz ter dor nas costas, nas juntas, nos quartos e outros cômodos e não sabe bem como agir diante disso. Tanto não sabem que muitos ficam parados por aí, com medo do que ela pode virar e seguem, parados, esperando por acesso a saúde, por possíveis tratamentos que demoram a chegar e, quando chegam, já estão diante de um quadro bem mais complexo de ser encarado. “Não vou fazer isso porque dói”; “melhor ficar quieto que passa”; “Ah, antes eu fazia de tudo, mas agora eu tenho medo de fazer e piorar”... são frases comuns que escutamos. Sabemos que a dor não pode ser encarada simplesmente assim. Já conhecemos também os benefícios do movimento (bem) orientado para melhora da funcionalidade daquele que sente dor crônica – como a literatura já tem informações importantes sobre isso! Mas como passar isso para o vizinho, ah, sim, aí nosso desafio ganha outro tamanho. Como traduzir a informação científica para que ele entenda? Como avalia-lo e saber qual a necessidade do seu sistema corporal? Como fazê-lo aderir às recomendações propostas para seu perfil? E, finalmente, como podemos ajudar nosso sistema de saúde a descomplicar um pouco a dor? Ah, essa desafio é bastante desafiador! E como se já não bastasse, queremos transmitir o conhecimento aos quatro cantos do mundo através deste blog. Multiplicar os benefícios deste projeto e promover mais saúde para quem nos lê. Vem com a gente? Movimente-se! 

Projeto Movimento

Nossa equipe

RAFAELA FERREIRA ALVES

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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DAYSE SOARES FERNANDES

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Gabrielle Rodrigues Freire

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Catharina Nobre

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Ana Ellen Nascimento

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Saulo de Lima Silva

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Maíssa Helena

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Fabianna Resende de Jesus Moraleida

Fisioterapeuta, Doutoranda do programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação pela Universidade Federal de Minas Gerais, possui o título de mestre pelo mesmo programa (2009), com ênfase em Desempenho Motor e Funcional Humano. Possui especialização em Ortopedia e Esportes (2007) e graduação em...
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Ana Carla Lima Nunes

  Professora Assistente do Curso de Fisioterapia, Faculdade de Medicina (UFC). Graduada em Fisioterapia pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Especialista em Terapia Manual e Postural, Cesumar (PR), Osteopata pela Escola de Osteopatia de Madri (sede Campinas/SP), Mestre em Fisioterapia -...
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