PROGNÓSTICO GLOBAL DE DOR E INCAPACIDADE NA COLUNA LOMBAR

Olá, amigos do Projeto Movimento!

Hoje, abordaremos um pouco sobre o prognóstico global do curso da dor lombar. Mas, o que é prognóstico? No sentido mais literal da palavra, se refere a uma previsão baseada em fatos ou dados reais e atuais, isto é, algo que pode vir a acontecer devido às condições analisadas. No âmbito da dor, podemos predizer aspectos quanto ao desenvolvimento dos sintomas álgicos, fadiga, capacidade de realizar tarefas, além de alterações nos aspectos psicossociais, como estado de saúde mental e participação social.

Já sabemos que a dor lombar é uma condição comum na população, associada à incapacidade de realizar tarefas e à custos elevados de cuidados de saúde. Contudo, é importante discutirmos sobre o prognóstico (desenvolvimento) da dor ao longo do tempo, para termos expectativas realistas, que podem ajudar a evitar frustrações, alto número de exames de imagem e indicação de tratamentos inadequados.

Nessa perspectiva, estudos científicos apontam que indivíduos com dor lombar aguda apresentam progresso favorável dos sintomas dolorosos, ou seja, uma redução acentuada da dor e da incapacidade nas primeiras seis semanas. Pessoas que apresentam dor lombar crônica, após uma crise, também apresentam melhora considerável nas primeiras seis semanas, contudo, existe a possibilidade de apresentar níveis moderados de dor e incapacidade no período de um ano. Nesse contexto, também é importante termos em mente a necessidade de tratamento adequado da dor aguda, para que se tenha menor risco de se tornar uma dor recorrente e crônica.  

Mas, como podemos modificar o curso da dor? Um aspecto relevante está relacionado ao entendimento dos fatores prognósticos que interferem para o desenvolvimento da dor lombar persistente e incapacitante.  As pesquisas mostram que a presença de sinais não orgânicos, ou seja, referentes aos componentes psicossociais, crenças e comportamentos inadequados de enfrentamento da dor, alto comprometimento funcional inicial, impacto de condições de saúde mental e baixo estado geral de saúde são elementos chave que necessitam de intervenções adequadas com a finalidade de modificar o curso da dor lombar.

Logo, informações acerca do desenvolvimento futuro ou progresso favorável dos sintomas dolorosos da dor lombar são importantes. Favorecem a compreensão sobre a própria condição de saúde, proporciona expectativas realistas quanto à evolução, permite a redução no número de exames e intervenções variadas. Assim, também se faz importante que o indivíduo compreenda que a dor lombar não é uma doença grave e que pode ser controlada por estratégias ativas de tratamento.

Nós do Projeto Movimento podemos ajudar você a controlar os sintomas e reduzir a dor e a incapacidade! Entre em contato conosco:

Telefone: (85) 98650-3659

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E-mail: movimento.ufc@gmail.com

REFERÊNCIAS

Menezes Costa L da C, Maher CG, Hancock MJ, McAuley JH, Herbert RD, Costa LOP. The prognosis of acute and persistent low-back pain: a meta-analysis. CMAJ : Canadian Medical Association Journal. 2012;184(11):E613-E624. doi:10.1503/cmaj.111271.

BLASCO, Pablo Gonzáles; LEVITES, Marcelo Rozenfeld; MONACO, Cauê. Prognóstico das lombalgias. Diagn Tratamento, São Paulo, v. 4, n. 17, p.185-186. 2012.

CHOU, Roger. Will This Patient Develop Persistent Disabling Low Back Pain? Jama, [s.l.], v. 303, n. 13, p.1295-1302, 7 abr. 2010. American Medical Association (AMA). https://dx.doi.org/10.1001/jama.2010.344.

 

BEM-VINDO AO SITE DO MOVIMENTO

Saudações!

                                                        

   Nós resolvemos começar o ano encarando um desafio grande que é considerado um dos maiores na saúde em nosso país. Sim, estamos falando da dor crônica – em nosso caso, especificamente a dor crônica musculoesquelética. Sim, também sabemos que escutamos a respeito dela nas faculdades, nos consultórios, nas pesquisas ou até mesmo na nossa casa, afinal quem não conhece uma “Maria das Dores”. Então resolvemos começar um projeto para que essa roda de conversa alcance o vizinho. Queremos estudar a dor crônica, entender os mecanismos fisiopatológicos e comportamentais associados a ela, assim como as incapacidades e funcionalidades observadas com ela mas, além disso, queremos traduzir os achados do que lemos e fazemos para a população de Fortaleza. Somos do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará e queremos alcançar aquela pessoa que diz ter dor nas costas, nas juntas, nos quartos e outros cômodos e não sabe bem como agir diante disso. Tanto não sabem que muitos ficam parados por aí, com medo do que ela pode virar e seguem, parados, esperando por acesso a saúde, por possíveis tratamentos que demoram a chegar e, quando chegam, já estão diante de um quadro bem mais complexo de ser encarado. “Não vou fazer isso porque dói”; “melhor ficar quieto que passa”; “Ah, antes eu fazia de tudo, mas agora eu tenho medo de fazer e piorar”... são frases comuns que escutamos. Sabemos que a dor não pode ser encarada simplesmente assim. Já conhecemos também os benefícios do movimento (bem) orientado para melhora da funcionalidade daquele que sente dor crônica – como a literatura já tem informações importantes sobre isso! Mas como passar isso para o vizinho, ah, sim, aí nosso desafio ganha outro tamanho. Como traduzir a informação científica para que ele entenda? Como avalia-lo e saber qual a necessidade do seu sistema corporal? Como fazê-lo aderir às recomendações propostas para seu perfil? E, finalmente, como podemos ajudar nosso sistema de saúde a descomplicar um pouco a dor? Ah, essa desafio é bastante desafiador! E como se já não bastasse, queremos transmitir o conhecimento aos quatro cantos do mundo através deste blog. Multiplicar os benefícios deste projeto e promover mais saúde para quem nos lê. Vem com a gente? Movimente-se! 

Projeto Movimento

Nossa equipe

RAFAELA FERREIRA ALVES

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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DAYSE SOARES FERNANDES

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Gabrielle Rodrigues Freire

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Catharina Nobre

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Ana Ellen Nascimento

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Saulo de Lima Silva

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Maíssa Helena

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Fabianna Resende de Jesus Moraleida

Fisioterapeuta, Doutoranda do programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação pela Universidade Federal de Minas Gerais, possui o título de mestre pelo mesmo programa (2009), com ênfase em Desempenho Motor e Funcional Humano. Possui especialização em Ortopedia e Esportes (2007) e graduação em...
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Ana Carla Lima Nunes

  Professora Assistente do Curso de Fisioterapia, Faculdade de Medicina (UFC). Graduada em Fisioterapia pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Especialista em Terapia Manual e Postural, Cesumar (PR), Osteopata pela Escola de Osteopatia de Madri (sede Campinas/SP), Mestre em Fisioterapia -...
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