O uso do Celular/Computador e a Dor Cervical

Você sabia que a sua dor cervical pode estar associada com as atividades que você pratica no seu tempo livre, o tempo que passa assistindo TV, utilizando o computador ou celular?

      

A coluna cervical é a região superior da nossa coluna vertebral, correspondendo ao pescoço. É composta por 7 vértebras e a musculatura que a reveste, dividindo-se em musculatura anterior e posterior. 

 

Imagem: Google

A musculatura posterior é a responsável por manter a cabeça elevada, vencendo a ação da gravidade e trabalhando durante todo o tempo em que não estamos deitados. Quando adotamos uma postura inadequada e por longo período de tempo, como por exemplo, utilizando o celular ou o computador, nossos músculos entram em fadiga e podem surgir condições dolorosas, como pontos dolorosos na região posterior da nuca e dores de cabeça. (SACCO, I.C.N.; TANAKA, C. 2008)

O uso abusivo dos meios tecnológicos pode gerar sobrecarga mental, excesso de peso, sedentarismo, dores musculoesqueléticas e diminuição das horas de sono. A permanência de posturas inadequadas por um tempo prolongado pode resultar em sintomas como agressividade, irritabilidade e o cansaço. (SAURESSIG, I.B. et al. 2015)

É importante ter consciência de que não é simplesmente o fato de utilizar os aparelhos eletrônicos que faz com que a dor apareça, mas sim a maneira e a postura a qual se utiliza esses meios, por exemplo, o peso do celular é influenciado pelo simples fato da maneira de segurá-lo, alterando assim a presença ou não de dor.

                                                    

Imagem: Revista em Visão

 

ALGUMAS DICAS PARA QUE VOCÊ POSSA UTILIZAR SEU COMPUTADOR/CELULAR DIMINUINDO AS CHANCES DE APRESENTAR DOR:

  • ·         Utilize apenas por períodos curtos de tempo. Quando estiver fazendo uma atividade prolongada, determine períodos de descanso e faça alongamentos de pescoço.

                            

                                               

Imagem: Revista Viva

  • Mantenha sempre a postura adequada ao utilizar o computador, com a coluna encostada em uma cadeira confortável, com os pés apoiados todo no chão, ou com algum suporte para que o quadril, joelho e tornozelo mantenham-se em 90º, além de manter a tela do computador sempre na altura dos olhos, para que evite a postura inadequada do pescoço.

Imagem: Blog Realiza

  • ·         Ao utilizar o celular, evitar ficar com a cabeça inclinada para baixo, mantendo-a sempre na vertical a fim de prevenir surgimento de dor na região do pescoço. A posição ideal é quando o celular fica na altura próxima aos olhos e sem forçar o pescoço, mantendo sempre a coluna ereta.

Imagem: www.dryunis.com

 

Referências:

SAURESSIG, I.B. et al. Prevalence of musculoskeletal pain in adolescents and its association with the use of electronic devices. Rev. dor vol.16 no.2, São Paulo, abr./jun, 2015.

(https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132015000200129&lng=en&nrm=iso&tlng=en&ORIGINALLANG=en)

SACCO, I.C.N.; TANAKA, C. Cinesiologia e biomecânica dos complexos articulares. Rio de Janeiro, 2008.

 

 

 

 

BEM-VINDO AO SITE DO MOVIMENTO

Saudações!

                                                        

   Nós resolvemos começar o ano encarando um desafio grande que é considerado um dos maiores na saúde em nosso país. Sim, estamos falando da dor crônica – em nosso caso, especificamente a dor crônica musculoesquelética. Sim, também sabemos que escutamos a respeito dela nas faculdades, nos consultórios, nas pesquisas ou até mesmo na nossa casa, afinal quem não conhece uma “Maria das Dores”. Então resolvemos começar um projeto para que essa roda de conversa alcance o vizinho. Queremos estudar a dor crônica, entender os mecanismos fisiopatológicos e comportamentais associados a ela, assim como as incapacidades e funcionalidades observadas com ela mas, além disso, queremos traduzir os achados do que lemos e fazemos para a população de Fortaleza. Somos do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará e queremos alcançar aquela pessoa que diz ter dor nas costas, nas juntas, nos quartos e outros cômodos e não sabe bem como agir diante disso. Tanto não sabem que muitos ficam parados por aí, com medo do que ela pode virar e seguem, parados, esperando por acesso a saúde, por possíveis tratamentos que demoram a chegar e, quando chegam, já estão diante de um quadro bem mais complexo de ser encarado. “Não vou fazer isso porque dói”; “melhor ficar quieto que passa”; “Ah, antes eu fazia de tudo, mas agora eu tenho medo de fazer e piorar”... são frases comuns que escutamos. Sabemos que a dor não pode ser encarada simplesmente assim. Já conhecemos também os benefícios do movimento (bem) orientado para melhora da funcionalidade daquele que sente dor crônica – como a literatura já tem informações importantes sobre isso! Mas como passar isso para o vizinho, ah, sim, aí nosso desafio ganha outro tamanho. Como traduzir a informação científica para que ele entenda? Como avalia-lo e saber qual a necessidade do seu sistema corporal? Como fazê-lo aderir às recomendações propostas para seu perfil? E, finalmente, como podemos ajudar nosso sistema de saúde a descomplicar um pouco a dor? Ah, essa desafio é bastante desafiador! E como se já não bastasse, queremos transmitir o conhecimento aos quatro cantos do mundo através deste blog. Multiplicar os benefícios deste projeto e promover mais saúde para quem nos lê. Vem com a gente? Movimente-se! 

Projeto Movimento

Nossa equipe

RAFAELA FERREIRA ALVES

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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DAYSE SOARES FERNANDES

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Gabrielle Rodrigues Freire

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Catharina Nobre

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Ana Ellen Nascimento

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Saulo de Lima Silva

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Maíssa Helena

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Fabianna Resende de Jesus Moraleida

Fisioterapeuta, Doutoranda do programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação pela Universidade Federal de Minas Gerais, possui o título de mestre pelo mesmo programa (2009), com ênfase em Desempenho Motor e Funcional Humano. Possui especialização em Ortopedia e Esportes (2007) e graduação em...
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Ana Carla Lima Nunes

  Professora Assistente do Curso de Fisioterapia, Faculdade de Medicina (UFC). Graduada em Fisioterapia pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Especialista em Terapia Manual e Postural, Cesumar (PR), Osteopata pela Escola de Osteopatia de Madri (sede Campinas/SP), Mestre em Fisioterapia -...
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