O que é Autoeficácia? Como isso pode me ajudar com a Dor Lombar?

Olá amigos do Movimento! Hoje iremos abordar o tema sobre autoeficácia e como ela pode ajudar a lidar com a Dor Lombar. 

        A dor lombar causa inúmeras repercussões na vida de quem possui esta queixa. Os estudos científicos têm mostrado que a dor interfere nos mais diferentes domínios do funcionamento do indivíduo, sendo uma condição com impacto biológico, psicológico e social, ou seja, que interfere inclusive na participação em atividades como trabalhar, estudar, dirigir, e outras.

        Assim como em outras condições de saúde que persistem por muito tempo, o impacto da dor lombar no cotidiano do indivíduo parece ser influenciado por alguns fatores psicológicos e, dentre eles, queremos falar hoje sobre a autoeficácia. Autoeficácia tem por definição a crença que o indivíduo possui sobre suas capacidades e como ele se julga capaz de desempenhá-las, então compreendemos que é uma forma de julgar-se capaz ou não de realizar alguma atividade.

        Quando pensamos em autoeficácia para a dor, podemos entender que esta mostra a forma como o indivíduo se julga capaz de enfrentar seus sintomas. Aqui temos um exemplo do questionário capaz de avaliar a Autoeficácia : Quanto você consegue lidar com uma dor leve?Existem maneiras de quantificar à autoeficácia de uma pessoa em relação à sua queixa de dor e, de maneira geral,  quanto maior o nível de Autoeficácia maiores são as possibilidades do indivíduo conseguir enfrentar sua condição dolorosa.

        Algumas pesquisas apontam que indivíduos com bons níveis de autoeficácia conseguem gerenciar melhor seu quadro doloroso, o que favorece à ocorrência de menor menor incapacidade relacionada à dor. O contrário também ocorre: pessoas com baixos níveis de Autoeficácia parecem gerenciar de maneira menos adequada seus sintomas, e têm maior probabilidade de apresentarem resultados ruins em seus tratamentos. A relação entre Dor Lombar Crônica e Autoeficácia,vem sendo melhor aprofundada com os estudos nos últimos anos, com o intuito de compreender melhor esse fator desempenhando assim uma nova abordagem  em tratamentos pautados em aperfeiçoar a Autoeficácia, podendo apresentar melhores resultados para condições crônicas.

        Dessa forma compreende-se que pessoas que acreditam terem condições de desempenhar alguma atividade tem maior probabilidade de conseguir realizar a mesma. Quando se trata de uma condição crônica como a dor lombar, esse fator se torna de grande relevância, tendo em vista que os indivíduos que convivem com esta queixa buscam estratégias para que tenham uma vida mais harmoniosa e funcional. Fiquem atentos pois estaremos postando mais vezes sobre esse tema. Ficou curioso? Leia mais sobre esse tema aqui nesse link do nosso blog: https://movimente-se4.webnode.com/news/a-influencia-da-autoeficacia-no-curso-da-dor-cronica-musculoesqueletica/

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Referências

 

FARIAS, Norma; BUCHALLA, Cassia Maria. A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde da Organização Mundial da Saúde: Conceitos, Usos e Perspectivas. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 8, n. 2, p. 187–193, 2005.

 

SILVA, Marcelo Cozzensa da; FASSA, Anaclaudia Gastal; VALLE, Neiva Cristina Jorge. Dor lombar crônica em uma população adulta do Sul do Brasil: prevalência e fatores associados. Cad. Saúde Pública,  Rio de Janeiro ,  v. 20, n. 2, p. 377-385,  Apr. 2004 . Available from . access on  06 Apr. 2018. https://dx. doi.org/10.1590/S0102-311X2004000200005.


KEEFE, Fj et al. As intervenções psicossociais para controlar a dor em idosos: resultados e implicações clínicas. British Journal Of Anesthesia, Estados Unidos da América, v. 111, n. 1, p.89-94, ago. 2013.

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   Nós resolvemos começar o ano encarando um desafio grande que é considerado um dos maiores na saúde em nosso país. Sim, estamos falando da dor crônica – em nosso caso, especificamente a dor crônica musculoesquelética. Sim, também sabemos que escutamos a respeito dela nas faculdades, nos consultórios, nas pesquisas ou até mesmo na nossa casa, afinal quem não conhece uma “Maria das Dores”. Então resolvemos começar um projeto para que essa roda de conversa alcance o vizinho. Queremos estudar a dor crônica, entender os mecanismos fisiopatológicos e comportamentais associados a ela, assim como as incapacidades e funcionalidades observadas com ela mas, além disso, queremos traduzir os achados do que lemos e fazemos para a população de Fortaleza. Somos do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará e queremos alcançar aquela pessoa que diz ter dor nas costas, nas juntas, nos quartos e outros cômodos e não sabe bem como agir diante disso. Tanto não sabem que muitos ficam parados por aí, com medo do que ela pode virar e seguem, parados, esperando por acesso a saúde, por possíveis tratamentos que demoram a chegar e, quando chegam, já estão diante de um quadro bem mais complexo de ser encarado. “Não vou fazer isso porque dói”; “melhor ficar quieto que passa”; “Ah, antes eu fazia de tudo, mas agora eu tenho medo de fazer e piorar”... são frases comuns que escutamos. Sabemos que a dor não pode ser encarada simplesmente assim. Já conhecemos também os benefícios do movimento (bem) orientado para melhora da funcionalidade daquele que sente dor crônica – como a literatura já tem informações importantes sobre isso! Mas como passar isso para o vizinho, ah, sim, aí nosso desafio ganha outro tamanho. Como traduzir a informação científica para que ele entenda? Como avalia-lo e saber qual a necessidade do seu sistema corporal? Como fazê-lo aderir às recomendações propostas para seu perfil? E, finalmente, como podemos ajudar nosso sistema de saúde a descomplicar um pouco a dor? Ah, essa desafio é bastante desafiador! E como se já não bastasse, queremos transmitir o conhecimento aos quatro cantos do mundo através deste blog. Multiplicar os benefícios deste projeto e promover mais saúde para quem nos lê. Vem com a gente? Movimente-se! 

Projeto Movimento

Nossa equipe

RAFAELA FERREIRA ALVES

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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DAYSE SOARES FERNANDES

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Gabrielle Rodrigues Freire

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Catharina Nobre

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Ana Ellen Nascimento

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Saulo de Lima Silva

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Maíssa Helena

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Fabianna Resende de Jesus Moraleida

Fisioterapeuta, Doutoranda do programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação pela Universidade Federal de Minas Gerais, possui o título de mestre pelo mesmo programa (2009), com ênfase em Desempenho Motor e Funcional Humano. Possui especialização em Ortopedia e Esportes (2007) e graduação em...
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Ana Carla Lima Nunes

  Professora Assistente do Curso de Fisioterapia, Faculdade de Medicina (UFC). Graduada em Fisioterapia pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Especialista em Terapia Manual e Postural, Cesumar (PR), Osteopata pela Escola de Osteopatia de Madri (sede Campinas/SP), Mestre em Fisioterapia -...
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