O consumo de álcool e cigarro pode influenciar na dor crônica?

O CONSUMO DE ÁLCOOL E CIGARRO PODE INFLUENCIAR NA DOR CRÔNICA?

Segundo os pesquisadores, o tratamento para dor crônica é mais eficiente quando associada à mudança de hábitos. Aqui no blog nós já falamos da importância de uma vida saudável associada a praticar de exercício físico regular no tratamento da dor crônica e falaremos agora sobre os maus hábitos que podem estar relacionados com esta dor.

Apesar das inúmeras campanhas contra o tabagismo, este continua sendo um  problema de saúde que afeta grande parte da população brasileira e que está por trás de muitos casos de infarto, derrame, enfisema de pulmão, tumores e dores crônicas musculoesqueléticas.

É consenso na literatura que fumantes e ex-fumantes estão mais predispostos a desenvolverem dor crônica. O American Journal of Medicine publicou um estudo que indica que fumantes, especialmente os mais jovens, têm mais probabilidade de apresentar dores lombares do que pessoas que nunca fumaram. Outro estudo publicado na University of Kentucky, nos Estados Unidos, mostrou que mulheres que fumam muito têm mais dores crônicas nos músculos e ossos e que entre as síndromes mais frequentes nessas mulheres, encontra-se a fibromialgia, a dor de garganta crônica, as dores crônicas nas costas, a dor nas 

articulações e a dor de cabeça crônica.

Em relação à dor lombar, as pesquisas sugerem uma associação clara entre o fumo e a dor. Acredita-se que o ato de fumar causa uma redução do fornecimento de sangue para a coluna, aumentando o risco de osteoporose e aumento da circulação de substâncias relacionadas à dor no organismo dos fumantes.

Em relação ao álcool, segundo alguns estudos, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas pode predispor, especialmente em indivíduos do sexo masculino, ao desenvolvimento de dor crônica.

O álcool é reportado como agente causador de degenerações nos ossos e músculos e por isso, existe uma teoria que o consumo de álcool pode ser um fator causador de disfunções musculoesqueléticas como, por exemplo, a dor lombar.

Apesar de estudos prévios reportarem que existe sim uma associação entre álcool e dor lombar, principalmente entre pessoas com dor lombar crônica que apresentavam consumo abusivo ou a dependência dessa substância, ainda não pode ser afirmado que o hábito de ingerir bebida alcoólica causa dor lombar, nem que a dor lombar leva as pessoas a ingerir bebida alcoólica.

 

Leia mais em:

1. www.scielo.br/pdf/rsp/2009nahead/205.pdf

2. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12876071

3. issuu.com/singular-centrodecontroledador/docs/revistasingular-vidasemdor?e=8217679/2445583

4. www.minhavida.com.br/saude/materias/13942-mulheres-fumantes-sofrem-ate-duas-vezes-mais-com-dores-cronicas

5. www.colunavertebralrs.com.br/

BEM-VINDO AO SITE DO MOVIMENTO

Saudações!

                                                        

   Nós resolvemos começar o ano encarando um desafio grande que é considerado um dos maiores na saúde em nosso país. Sim, estamos falando da dor crônica – em nosso caso, especificamente a dor crônica musculoesquelética. Sim, também sabemos que escutamos a respeito dela nas faculdades, nos consultórios, nas pesquisas ou até mesmo na nossa casa, afinal quem não conhece uma “Maria das Dores”. Então resolvemos começar um projeto para que essa roda de conversa alcance o vizinho. Queremos estudar a dor crônica, entender os mecanismos fisiopatológicos e comportamentais associados a ela, assim como as incapacidades e funcionalidades observadas com ela mas, além disso, queremos traduzir os achados do que lemos e fazemos para a população de Fortaleza. Somos do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará e queremos alcançar aquela pessoa que diz ter dor nas costas, nas juntas, nos quartos e outros cômodos e não sabe bem como agir diante disso. Tanto não sabem que muitos ficam parados por aí, com medo do que ela pode virar e seguem, parados, esperando por acesso a saúde, por possíveis tratamentos que demoram a chegar e, quando chegam, já estão diante de um quadro bem mais complexo de ser encarado. “Não vou fazer isso porque dói”; “melhor ficar quieto que passa”; “Ah, antes eu fazia de tudo, mas agora eu tenho medo de fazer e piorar”... são frases comuns que escutamos. Sabemos que a dor não pode ser encarada simplesmente assim. Já conhecemos também os benefícios do movimento (bem) orientado para melhora da funcionalidade daquele que sente dor crônica – como a literatura já tem informações importantes sobre isso! Mas como passar isso para o vizinho, ah, sim, aí nosso desafio ganha outro tamanho. Como traduzir a informação científica para que ele entenda? Como avalia-lo e saber qual a necessidade do seu sistema corporal? Como fazê-lo aderir às recomendações propostas para seu perfil? E, finalmente, como podemos ajudar nosso sistema de saúde a descomplicar um pouco a dor? Ah, essa desafio é bastante desafiador! E como se já não bastasse, queremos transmitir o conhecimento aos quatro cantos do mundo através deste blog. Multiplicar os benefícios deste projeto e promover mais saúde para quem nos lê. Vem com a gente? Movimente-se! 

Projeto Movimento

Nossa equipe

RAFAELA FERREIRA ALVES

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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DAYSE SOARES FERNANDES

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Gabrielle Rodrigues Freire

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Catharina Nobre

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Ana Ellen Nascimento

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Saulo de Lima Silva

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Maíssa Helena

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Fabianna Resende de Jesus Moraleida

Fisioterapeuta, Doutoranda do programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação pela Universidade Federal de Minas Gerais, possui o título de mestre pelo mesmo programa (2009), com ênfase em Desempenho Motor e Funcional Humano. Possui especialização em Ortopedia e Esportes (2007) e graduação em...
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Ana Carla Lima Nunes

  Professora Assistente do Curso de Fisioterapia, Faculdade de Medicina (UFC). Graduada em Fisioterapia pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Especialista em Terapia Manual e Postural, Cesumar (PR), Osteopata pela Escola de Osteopatia de Madri (sede Campinas/SP), Mestre em Fisioterapia -...
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