O benefício da prática de exercício físico para alívio da dor

Página inicial > O benefício da prática de exercício físico para alívio da dor

02/02/2018 15:16

Ano novo, vida nova! Entre as promessas de início de ano está a tão sonhada “Vida Fitness”. Com a postagem desta semana queremos te incentivar a essa prática, mas quais benefícios podemos ter ao realizar exercício? Vamos conferir!

Fonte: Google Imagens

Estudos comprovam os benefícios do hábito de realizar exercício, como por exemplo, o aumento da força muscular, diminuição do estresse, relaxamento e sensação de bem estar. Porém devemos ressaltar que pessoas com uma condição de saúde pré-existente devem ter o acompanhamento médico de suas condições e o treinamento deve ser realizado dentro de suas capacidades.

O exercício é um estímulo para secreção de alguns hormônios em nosso corpo, entre eles está a Endorfina. Esses neuro-hormônios são bastante conhecidos por agirem diminuindo a dor e combatendo o estresse e ansiedade. Ao realizar o exercício físico, a ação dessa substância é potencializada, causando uma sensação de bem estar e de relaxamento durante e depois do exercício .

Um estudo realizado sobre o impacto do exercício na dor crônica incluindo artrose, lombalgia e bursite, concluiu que programas multimodais com exercícios aeróbicos, de fortalecimento e alongamentos associados a exercícios domiciliares, reduzem o limiar de dor. Os autores ressaltam também que, quando os pacientes percebem a melhora na dor e bem estar, apresentam maior adesão a prática de exercícios em sua vida diária.

A prática de exercícios físicos aumenta a qualidade de vida, resultando na harmonia entre o bem estar físico e mental, assim como no desempenho de atividades de vida diária com mais energia e menos dor e estresse. O que acha de começar essa nova prática nesse ano novo?

#ProjetoMovimentoUFC2018

Leia mais em:

REINEHR, Fernanda Beatriz; CARPES, Felipe Pivetta; MOTA, Carlos Bolli. INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO DE ESTABILIZAÇÃO CENTRAL SOBRE A DOR E ESTABILIDADE LOMBAR. Fisioterapia em Movimento, [S.l.], v. 21, n. 1, set. 2017. ISSN 1980-5918. Disponível em: <https://periodicos.pucpr.br/index.php/fisio/article/view/19051/18399>. Acesso em: 12 jan. 2018.

CANALI, Enrico Streliaev; KRUEL, Luiz Fernando Martins. Respostas hormonais ao exercício. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, v. 15, n. 2, p. 141-153, dec. 2001. ISSN 0102-7549. Disponível em: <https://www.revistas.usp.br/rpef/article/view/139895/135145>. Acesso em: 12 jan. 2018.

OLIVEIRA, Marlon Alves Subtil da; FERNANDES, Ricardo de Souza Campos; DAHER, Samir Salin. Impacto do exercício na dor crônica.Rev Bras Med Esporte, São Paulo , v. 20, n. 3, p. 200-203, jun. 2014 . Disponível em . acessos em 22 jan. 2018. https://dx.doi.org/10.1590/1517-86922014200301415.

BEM-VINDO AO SITE DO MOVIMENTO

Saudações!

Nós resolvemos começar o ano encarando um desafio grande que é considerado um dos maiores na saúde em nosso país. Sim, estamos falando da dor crônica – em nosso caso, especificamente a dor crônica musculoesquelética. Sim, também sabemos que escutamos a respeito dela nas faculdades, nos consultórios, nas pesquisas ou até mesmo na nossa casa, afinal quem não conhece uma “Maria das Dores”. Então resolvemos começar um projeto para que essa roda de conversa alcance o vizinho. Queremos estudar a dor crônica, entender os mecanismos fisiopatológicos e comportamentais associados a ela, assim como as incapacidades e funcionalidades observadas com ela mas, além disso, queremos traduzir os achados do que lemos e fazemos para a população de Fortaleza. Somos do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará e queremos alcançar aquela pessoa que diz ter dor nas costas, nas juntas, nos quartos e outros cômodos e não sabe bem como agir diante disso. Tanto não sabem que muitos ficam parados por aí, com medo do que ela pode virar e seguem, parados, esperando por acesso a saúde, por possíveis tratamentos que demoram a chegar e, quando chegam, já estão diante de um quadro bem mais complexo de ser encarado. “Não vou fazer isso porque dói”; “melhor ficar quieto que passa”; “Ah, antes eu fazia de tudo, mas agora eu tenho medo de fazer e piorar”... são frases comuns que escutamos. Sabemos que a dor não pode ser encarada simplesmente assim. Já conhecemos também os benefícios do movimento (bem) orientado para melhora da funcionalidade daquele que sente dor crônica – como a literatura já tem informações importantes sobre isso! Mas como passar isso para o vizinho, ah, sim, aí nosso desafio ganha outro tamanho. Como traduzir a informação científica para que ele entenda? Como avalia-lo e saber qual a necessidade do seu sistema corporal? Como fazê-lo aderir às recomendações propostas para seu perfil? E, finalmente, como podemos ajudar nosso sistema de saúde a descomplicar um pouco a dor? Ah, essa desafio é bastante desafiador! E como se já não bastasse, queremos transmitir o conhecimento aos quatro cantos do mundo através deste blog. Multiplicar os benefícios deste projeto e promover mais saúde para quem nos lê. Vem com a gente? Movimente-se!

Projeto Movimento