Mudança de comportamento: O que está faltando para você começar a modificar seus hábitos e se tornar mais ativo?

Olá amigos do Movimento!

É comum ouvirmos de amigos ou conhecidos frases como: “Vou iniciar a dieta na semana que vem”, “Amanhã começo a fazer caminhada”, “Vou para academia próximo mês”. Porém, esta mudança de comportamento visando um estilo de vida mais ativo e saudável é difícil de ser adotada na prática, não é mesmo?

Hábitos saudáveis como a prática regular de exercícios físicos, são importante fator para a prevenção e abordagem de condições crônicas não transmissíveis como dores nas costas, apontadas como a principal causa de afastamento formal de trabalho. No entanto, pesquisas revelam que 45,9 % da população brasileira possuem uma rotina sedentária. Dessa forma, percebe-se que deixar o comportamento sedentário e adquirir uma vida ativa não é algo fácil. Mas por que é tão difícil mudar de hábito?

Vários fatores podem influenciar essa mudança de hábito, como aspectos físicos (condições de saúde preexistentes); aspectos psicológicos (ansiedade, medo, crenças negativas, falta de motivação e experiências anteriores desagradáveis) e aspectos sociais (dificuldades financeiras, escassez de tempo e infraestrutura para realização de exercícios). Com isso, a mudança de comportamento se torna algo complexo.

Estudiosos enumeraram uma teoria que inclui cinco etapas sequenciais por meio das quais acontece a mudança de comportamento, a saber:

 
 
  1. Pré-contemplação: fase em que pouco interesse é expresso na mudança de comportamento específico, ou seja, é uma fase de comodismo (aqui estou e aqui quero ficar). Esta fase é o começo de tudo, geralmente que ela que servirá de parâmetro para sua jornada de mudança de comportamento.

  2. Contemplação: estágio em que as pessoas relatam pensar sobre a possibilidade de mudança de comportamento, mas parece improvável que faça essa mudança em breve. É aquela fase que tomamos consciência de que precisamos e devemos mudar os hábitos. Ela é fundamental, pois é a partir dela que posteriormente conseguiremos alcançar nossos objetivos.

  3. Preparação: estágio durante o qual os indivíduos consideram ativamente as tentativas de mudar e são susceptíveis de fazê-lo dentro de um mês. Está fase pode ser considerada aquela “Eu quero, eu posso, eu consigo”. É nela que as primeiras e perceptíveis mudanças irão começar a ocorrer.

  4. Ação: fase em que os indivíduos trabalham ativamente para mudar seu comportamento. Esta etapa é aquela em que as reais mudanças ocorrem. Geralmente é nela que amigos, colegas e familiares começam a perceber, comentar e elogiar os novos hábitos adquiridos.

  5. Manutenção: Este momento é o mais fundamental, pois depois sair do comodismo, tomar consciência, começar e consolidar as mudanças de hábitos, chega a esta etapa, a manutenção do que se conquistou. Ela é a última e a que deverá permanecer, pois caso isso não ocorra toda mudança será em vão e o ciclo terá que reiniciar.

Identificando o seu estágio é importante buscar estratégias que estimulem a prática de exercícios físicos no dia a dia. Assim como a manutenção das mudanças de comportamento como estratégia de cuidado das condições crônicas de saúde, dentre elas a dor lombar e a incapacidade relacionada à ela.

Então, em qual estágio de mudança de comportamento você está? O que está precisando para se tornar uma pessoa ativa no controle de sua saúde?

 

Referências

 

·         Diagnóstico Nacional do Esporte 2016

 

·         R.D. Kerns et al. Readiness to adopt a self-management approach to chronic pain:the Pain Stages of Change Questionnaire (PSOCQ). Pain, 72 (1997) 227–234.

 

 

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   Nós resolvemos começar o ano encarando um desafio grande que é considerado um dos maiores na saúde em nosso país. Sim, estamos falando da dor crônica – em nosso caso, especificamente a dor crônica musculoesquelética. Sim, também sabemos que escutamos a respeito dela nas faculdades, nos consultórios, nas pesquisas ou até mesmo na nossa casa, afinal quem não conhece uma “Maria das Dores”. Então resolvemos começar um projeto para que essa roda de conversa alcance o vizinho. Queremos estudar a dor crônica, entender os mecanismos fisiopatológicos e comportamentais associados a ela, assim como as incapacidades e funcionalidades observadas com ela mas, além disso, queremos traduzir os achados do que lemos e fazemos para a população de Fortaleza. Somos do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará e queremos alcançar aquela pessoa que diz ter dor nas costas, nas juntas, nos quartos e outros cômodos e não sabe bem como agir diante disso. Tanto não sabem que muitos ficam parados por aí, com medo do que ela pode virar e seguem, parados, esperando por acesso a saúde, por possíveis tratamentos que demoram a chegar e, quando chegam, já estão diante de um quadro bem mais complexo de ser encarado. “Não vou fazer isso porque dói”; “melhor ficar quieto que passa”; “Ah, antes eu fazia de tudo, mas agora eu tenho medo de fazer e piorar”... são frases comuns que escutamos. Sabemos que a dor não pode ser encarada simplesmente assim. Já conhecemos também os benefícios do movimento (bem) orientado para melhora da funcionalidade daquele que sente dor crônica – como a literatura já tem informações importantes sobre isso! Mas como passar isso para o vizinho, ah, sim, aí nosso desafio ganha outro tamanho. Como traduzir a informação científica para que ele entenda? Como avalia-lo e saber qual a necessidade do seu sistema corporal? Como fazê-lo aderir às recomendações propostas para seu perfil? E, finalmente, como podemos ajudar nosso sistema de saúde a descomplicar um pouco a dor? Ah, essa desafio é bastante desafiador! E como se já não bastasse, queremos transmitir o conhecimento aos quatro cantos do mundo através deste blog. Multiplicar os benefícios deste projeto e promover mais saúde para quem nos lê. Vem com a gente? Movimente-se! 

Projeto Movimento

Nossa equipe

RAFAELA FERREIRA ALVES

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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DAYSE SOARES FERNANDES

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Gabrielle Rodrigues Freire

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Saulo de Lima Silva

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Maíssa Helena

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Fabianna Resende de Jesus Moraleida

Fisioterapeuta, Doutoranda do programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação pela Universidade Federal de Minas Gerais, possui o título de mestre pelo mesmo programa (2009), com ênfase em Desempenho Motor e Funcional Humano. Possui especialização em Ortopedia e Esportes (2007) e graduação em...
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Ana Carla Lima Nunes

  Professora Assistente do Curso de Fisioterapia, Faculdade de Medicina (UFC). Graduada em Fisioterapia pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Especialista em Terapia Manual e Postural, Cesumar (PR), Osteopata pela Escola de Osteopatia de Madri (sede Campinas/SP), Mestre em Fisioterapia -...
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