Movimentando na Comunidade

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06/07/2016 18:11

Conheça um pouco da história de quem já participou do projeto.

Entrevista - Maria de Fátima Abreu da Silva. 64 anos. Comerciante e dona de casa.

Pergunta 1: O que levou a senhora a querer participar do Projeto Movimento? Quais as suas expectativas?

Resposta: Eu tinha a expectativa que passasse as dores e que eu ia aprender a fazer exercício,o que eu não sabia antes. Eu gostei.

Pergunta 2: O que fez a senhora continuar vindo para os encontros do projeto?

Resposta: Eu me senti bem. A maior beneficiada sou eu. Então, por que faltar? Se eu to aprendendo o que eu não sabia, pro meu bom proveito, por que faltar?! To com saudade já. Sinceramente foi muito bacana. Foi muito legal.

Pergunta 3: A sua participação no projeto mudou a sua rotina? Como?

Resposta: Se você está se sentindo com dor ou cansado, eu aprendi a respirar e a fazer os exercícios, que vale a pena fazer e me ajudam muito.

Pergunta 4: A senhora passou a utilizar alguma estratégia para o manejo da dor?

Resposta: Na verdade, eu não tenho sentido dores como eu sentia, aquelas dores chatas. Estou fazendo mais a respiração. A minha filha chegou cansada e tava "respirando errado" e eu fui ensinar a ela como eu aprendi aqui no projeto. Eu achei a respiração muito importante. Porque para mim antes a respiração era enchendo o peito e agora eu aprendi o jeito certo.

Pergunta 5: Você praticava algum exercício físico antes de participar do projeto?

Resposta: Não. Mas agora faço a caminhada. Estou me sentindo bem fazendo. Minha vida melhorou depois que eu comecei a fazer.

Pergunta 6 : Após passar pelo nosso projeto, qual conselho você daria para uma pessoa que sente dor lombar?

Resposta: Que ela participe do projeto, porque aqui ela vai aprender os exercícios que eu aprendi, aprender a respirar. Fazer exercícios fisicos, como a caminhada. Respirar bem. E procurar se organizar para fazer as atividades do dia-a-dia e assim ser uma pessoa mais ativa.

E você? Venha se movimentar conosco!

BEM-VINDO AO SITE DO MOVIMENTO

Saudações!

Nós resolvemos começar o ano encarando um desafio grande que é considerado um dos maiores na saúde em nosso país. Sim, estamos falando da dor crônica – em nosso caso, especificamente a dor crônica musculoesquelética. Sim, também sabemos que escutamos a respeito dela nas faculdades, nos consultórios, nas pesquisas ou até mesmo na nossa casa, afinal quem não conhece uma “Maria das Dores”. Então resolvemos começar um projeto para que essa roda de conversa alcance o vizinho. Queremos estudar a dor crônica, entender os mecanismos fisiopatológicos e comportamentais associados a ela, assim como as incapacidades e funcionalidades observadas com ela mas, além disso, queremos traduzir os achados do que lemos e fazemos para a população de Fortaleza. Somos do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará e queremos alcançar aquela pessoa que diz ter dor nas costas, nas juntas, nos quartos e outros cômodos e não sabe bem como agir diante disso. Tanto não sabem que muitos ficam parados por aí, com medo do que ela pode virar e seguem, parados, esperando por acesso a saúde, por possíveis tratamentos que demoram a chegar e, quando chegam, já estão diante de um quadro bem mais complexo de ser encarado. “Não vou fazer isso porque dói”; “melhor ficar quieto que passa”; “Ah, antes eu fazia de tudo, mas agora eu tenho medo de fazer e piorar”... são frases comuns que escutamos. Sabemos que a dor não pode ser encarada simplesmente assim. Já conhecemos também os benefícios do movimento (bem) orientado para melhora da funcionalidade daquele que sente dor crônica – como a literatura já tem informações importantes sobre isso! Mas como passar isso para o vizinho, ah, sim, aí nosso desafio ganha outro tamanho. Como traduzir a informação científica para que ele entenda? Como avalia-lo e saber qual a necessidade do seu sistema corporal? Como fazê-lo aderir às recomendações propostas para seu perfil? E, finalmente, como podemos ajudar nosso sistema de saúde a descomplicar um pouco a dor? Ah, essa desafio é bastante desafiador! E como se já não bastasse, queremos transmitir o conhecimento aos quatro cantos do mundo através deste blog. Multiplicar os benefícios deste projeto e promover mais saúde para quem nos lê. Vem com a gente? Movimente-se!

Projeto Movimento