Movimentando as Evidências

Você já ouviu falar da base de dados em evidências em Fisioterapia chamada PEDro (Physiotherapy Evidence Database)? Nesta semana, o Movimento traz a entrevista com Tiê Parma Yamato, uma das colaboradoras na criação do PEDrinho. Tiê Parma Yamato é fisioterapeuta, especialista em Neurologia pela Universidade de São Paulo, mestre em Fisioterapia pela Universidade Cidade de São Paulo, estudante de PhD pela Faculdade de Medicina da Universidade de Sidney em conjunto com o The George Institute for Global Health, na Austrália. Ela e Bruno Saragiotto, estudante de doutorado da mesma instituição, criaram o blog PEDrinho.

Nossa breve entrevista traz a alunos de Fisioterapia, profissionais e pacientes informações sobre a PEDro/PEDrinho e a importância dessas ferramentas para a prática do cuidado em saúde pelo fisioterapeuta.

1. O que é a PEDro e seu principal objetivo?

PEDro é uma base de dados de evidências em fisioterapia. Trata-se de uma base de dados gratuita com mais de 34.000 estudos controlados aleatorizados, revisões sistemáticas e diretrizes de prática clínica. Para todos os estudos incluídos no PEDro são fornecidos detalhes de citação, resumo e o link para acesso ao texto completo quando possível. Além disso, todos os estudos clínicos incluídos no PEDro são avaliados de forma independente com o objetivo de classificá-los em relação a sua qualidade. Essa avaliação da qualidade resulta em uma pontuação que os usuários podem da forma rápida identificar os estudos clínicos com maior possibilidade de conter informações suficientes para guiar a prática clínica.

2. Em que consiste a PEDrinho e como é a dinâmica da página? (Frequência das postagens, principais assuntos)

A PEDrinho é um blog que foi criado com o intuito de trazer o que há de mais recente relacionado à base de dados PEDro e disseminar o seu conteúdo para os fluentes em português. O PEDrinho tem como objetivo divulgar o que de mais importante tem sido publicado na área de fisioterapia, assim como aproximar a ciência da prática clínica, de forma que pesquisadores e clínicos da área da fisioterapia e terapia ocupacional possam enriquecer o desenvolvimento de seus conhecimentos e conduta.

A dinâmica do blog por enquanto corre em algumas redes sociais (Facebook e Twiter) com notícias relacionadas às últimas novidades da base de dados PEDro. Além disso, o PEDrinho tenta divulgar o que há de mais interessante sendo publicado na área de fisioterapia e terapia ocupacional, assim como publica um resumo por mês de uma das revisões sistemáticas indexadas na base de dados PEDro, referente ao mês em questão. Nós também divulgamos os resumos de revisões sistemáticas publicadas periodicamente na “British Journal Sports Medicine” que possui uma ligação com a base PEDro.

3. Com que frequência a temática dor crônica se apresenta na PEDrinho? (Destaque algumas evidências recentes envolvendo dor crônica, principalmente dor lombar crônica que foram publicadas na PEDrinho)

O PEDrinho tenta variar as publicações de acordo com o que vem sendo publicado, mas também com o intuito de alcançar todas as áreas da fisioterapia. A dor crônica em si é um assunto de grande interesse e por isso já foi tema de publicações no PEDrinho, mas o principal objetivo é alcançar as diversas áreas da fisioterapia.

4. Qual o principal benefício esperado dessas ferramentas para pacientes que sentem dor?

A PEDrinho tem como objetivo principal alcançar os profissionais das áreas de fisioterapia e terapia ocupacional, tanto pesquisadores como clínicos. Mas de forma indireta, quem se beneficia de informações com melhor evidência científica não são apenas os profissionais, mas também os pacientes que poderão receber um tratamento mais eficaz e baseado no que há de mais atual na ciência.

 

Saiba mais sobre a PEDrinho e evidências em Fisioterapia nas páginas abaixo:

https://www.pedro.org.au/portuguese/blog/

https://www.facebook.com/PhysiotherapyEvidenceDatabase.PEDrinho/

BEM-VINDO AO SITE DO MOVIMENTO

Saudações!

                                                        

   Nós resolvemos começar o ano encarando um desafio grande que é considerado um dos maiores na saúde em nosso país. Sim, estamos falando da dor crônica – em nosso caso, especificamente a dor crônica musculoesquelética. Sim, também sabemos que escutamos a respeito dela nas faculdades, nos consultórios, nas pesquisas ou até mesmo na nossa casa, afinal quem não conhece uma “Maria das Dores”. Então resolvemos começar um projeto para que essa roda de conversa alcance o vizinho. Queremos estudar a dor crônica, entender os mecanismos fisiopatológicos e comportamentais associados a ela, assim como as incapacidades e funcionalidades observadas com ela mas, além disso, queremos traduzir os achados do que lemos e fazemos para a população de Fortaleza. Somos do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará e queremos alcançar aquela pessoa que diz ter dor nas costas, nas juntas, nos quartos e outros cômodos e não sabe bem como agir diante disso. Tanto não sabem que muitos ficam parados por aí, com medo do que ela pode virar e seguem, parados, esperando por acesso a saúde, por possíveis tratamentos que demoram a chegar e, quando chegam, já estão diante de um quadro bem mais complexo de ser encarado. “Não vou fazer isso porque dói”; “melhor ficar quieto que passa”; “Ah, antes eu fazia de tudo, mas agora eu tenho medo de fazer e piorar”... são frases comuns que escutamos. Sabemos que a dor não pode ser encarada simplesmente assim. Já conhecemos também os benefícios do movimento (bem) orientado para melhora da funcionalidade daquele que sente dor crônica – como a literatura já tem informações importantes sobre isso! Mas como passar isso para o vizinho, ah, sim, aí nosso desafio ganha outro tamanho. Como traduzir a informação científica para que ele entenda? Como avalia-lo e saber qual a necessidade do seu sistema corporal? Como fazê-lo aderir às recomendações propostas para seu perfil? E, finalmente, como podemos ajudar nosso sistema de saúde a descomplicar um pouco a dor? Ah, essa desafio é bastante desafiador! E como se já não bastasse, queremos transmitir o conhecimento aos quatro cantos do mundo através deste blog. Multiplicar os benefícios deste projeto e promover mais saúde para quem nos lê. Vem com a gente? Movimente-se! 

Projeto Movimento

Nossa equipe

RAFAELA FERREIRA ALVES

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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DAYSE SOARES FERNANDES

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Gabrielle Rodrigues Freire

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Catharina Nobre

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Ana Ellen Nascimento

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Saulo de Lima Silva

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Maíssa Helena

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Fabianna Resende de Jesus Moraleida

Fisioterapeuta, Doutoranda do programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação pela Universidade Federal de Minas Gerais, possui o título de mestre pelo mesmo programa (2009), com ênfase em Desempenho Motor e Funcional Humano. Possui especialização em Ortopedia e Esportes (2007) e graduação em...
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Ana Carla Lima Nunes

  Professora Assistente do Curso de Fisioterapia, Faculdade de Medicina (UFC). Graduada em Fisioterapia pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Especialista em Terapia Manual e Postural, Cesumar (PR), Osteopata pela Escola de Osteopatia de Madri (sede Campinas/SP), Mestre em Fisioterapia -...
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