Incapacidade Funcional na Dor Crônica

Olá, Amigos do Movimento!

               

 

A dor crônica de origem muscular é um problema de saúde mundial que gera grandes prejuízos socioeconômicos e pessoais. Esta condição de saúde pode gerar incapacidade funcional progressiva, diminuição das atividades ocupacionais e da qualidade de vida.

A incapacidade é descrita como qualquer restrição/perda da capacidade de exercer atividades normais ao cotidiano de qualquer pessoa. Além disso, não está somente relacionada com a dor crônica em si, mas também com fatores psicológicos, de convívio com a sociedade e de trabalho.

Essa restrição/perda da capacidade funcional acarreta altos índices de faltas no trabalho, distúrbios do sono, mau humor, depressão e irritabilidade acometendo, assim, não só o corpo como também a qualidade de vida dos pacientes com dor crônica. A diminuição da qualidade de vida nesses casos pode estar associada tanto com a incapacidade funcional como ao desconforto físico e emocional gerado pela dor, além de questões sociais e financeiras.

Alguns estudos relatam que os indivíduos com queixas de dores crônicas podem evoluir com diminuição do nível de atividade física, que pode ser agravado pelo medo em realizar a atividade, tanto por receio de recidiva de lesões como de aumentar a sintomatologia. Esse medo impede que ocorra movimentos essenciais do cotidiano, bem como reduz gradativamente as atividades ocupacionais, sociais e de lazer.

Para reduzir o impacto na vida desses indivíduos, o fisioterapeuta possui recursos para auxiliar o paciente a melhorar a qualidade de vida e a capacidade funcional. Além de um exame físico detalhado para melhor entender a origem e sintomatologia da dor crônica de forma individual, o profissional conta com diversas ferramentas para que o tratamento seja mais eficiente. Mas o grande protagonista da saúde é o próprio indivíduo. Através de atitudes simples inserindo o movimento no dia-a-dia e se conhecendo cada vez mais é possível reduzir a dor e manter a funcionalidade. Então, o que você está esperando para se movimentar? Vem com a gente!


#MovimentoMudaSuaVida!


REFERÊNCIAS


VIEIRA et al. PERFIL DE USUÁRIOS COM DORES MUSCULOESQUELÉTICAS CRÔNICAS ENCAMINHADOS AO “GRUPO DA COLUNA. Revista Baiana de Saúde Pública, Porto Alegre, v. 38, n. 3, p.571-584, set. 2014. Disponível em: <

https://files.bvs.br/upload/S/0100-0233/2014/v38n3/a4616.pdf>. Acesso em: 13 out. 2017.


SALVETTI, Marina de Góes et al. Incapacidade relacionada à dor lombar crônica: prevalência e fatores associados. 2012. Disponível em: . Acesso em: 13 jul. 2015.

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Saudações!

                                                        

   Nós resolvemos começar o ano encarando um desafio grande que é considerado um dos maiores na saúde em nosso país. Sim, estamos falando da dor crônica – em nosso caso, especificamente a dor crônica musculoesquelética. Sim, também sabemos que escutamos a respeito dela nas faculdades, nos consultórios, nas pesquisas ou até mesmo na nossa casa, afinal quem não conhece uma “Maria das Dores”. Então resolvemos começar um projeto para que essa roda de conversa alcance o vizinho. Queremos estudar a dor crônica, entender os mecanismos fisiopatológicos e comportamentais associados a ela, assim como as incapacidades e funcionalidades observadas com ela mas, além disso, queremos traduzir os achados do que lemos e fazemos para a população de Fortaleza. Somos do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará e queremos alcançar aquela pessoa que diz ter dor nas costas, nas juntas, nos quartos e outros cômodos e não sabe bem como agir diante disso. Tanto não sabem que muitos ficam parados por aí, com medo do que ela pode virar e seguem, parados, esperando por acesso a saúde, por possíveis tratamentos que demoram a chegar e, quando chegam, já estão diante de um quadro bem mais complexo de ser encarado. “Não vou fazer isso porque dói”; “melhor ficar quieto que passa”; “Ah, antes eu fazia de tudo, mas agora eu tenho medo de fazer e piorar”... são frases comuns que escutamos. Sabemos que a dor não pode ser encarada simplesmente assim. Já conhecemos também os benefícios do movimento (bem) orientado para melhora da funcionalidade daquele que sente dor crônica – como a literatura já tem informações importantes sobre isso! Mas como passar isso para o vizinho, ah, sim, aí nosso desafio ganha outro tamanho. Como traduzir a informação científica para que ele entenda? Como avalia-lo e saber qual a necessidade do seu sistema corporal? Como fazê-lo aderir às recomendações propostas para seu perfil? E, finalmente, como podemos ajudar nosso sistema de saúde a descomplicar um pouco a dor? Ah, essa desafio é bastante desafiador! E como se já não bastasse, queremos transmitir o conhecimento aos quatro cantos do mundo através deste blog. Multiplicar os benefícios deste projeto e promover mais saúde para quem nos lê. Vem com a gente? Movimente-se! 

Projeto Movimento

Nossa equipe

RAFAELA FERREIRA ALVES

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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DAYSE SOARES FERNANDES

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Gabrielle Rodrigues Freire

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Catharina Nobre

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Ana Ellen Nascimento

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Saulo de Lima Silva

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Maíssa Helena

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Fabianna Resende de Jesus Moraleida

Fisioterapeuta, Doutoranda do programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação pela Universidade Federal de Minas Gerais, possui o título de mestre pelo mesmo programa (2009), com ênfase em Desempenho Motor e Funcional Humano. Possui especialização em Ortopedia e Esportes (2007) e graduação em...
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Ana Carla Lima Nunes

  Professora Assistente do Curso de Fisioterapia, Faculdade de Medicina (UFC). Graduada em Fisioterapia pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Especialista em Terapia Manual e Postural, Cesumar (PR), Osteopata pela Escola de Osteopatia de Madri (sede Campinas/SP), Mestre em Fisioterapia -...
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