Importância do tratamento multidisciplinar para pacientes com Dor Crônica

Boa noite!

Hoje repostaremos um post destaque aqui no Blog: o Tratamento Multidisciplinar da Dor Crônica.

Para quem já leu, vale relembrar; para quem ainda não havia visto a postagem, queremos enfatizar a importância do conhecimento do assunto. Um olhar integrado de diferentes profissionais pode fazer o tratamento adequado para a dor e a função cotidiana de quem sofre de dor crônica!

 

Vejamos o Post:

Importância do tratamento multidisciplinar para pacientes com Dor Crônica

O tratamento multidisciplinar ocorre quando existem vários profissionais de diversas áreas diferentes, entre eles o médico, clínicos de dor, ortopedistas, cardiologistas, reumatologistas, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas, que atuam trabalhando juntos visando a melhora de um mesmo paciente, onde cada tratamento está interligado, atendendo o paciente de modo holístico em todos os seus aspectos e acometimentos.

 

Como a dor crônica é um fator de comprometimento multifatorial, onde existe comprometimento de muitos sistemas como o musculoesquelético, sistema nervoso, sistema respiratório, sistema cardíaco e sistema endócrino, faz-se importante essa assistência abrangente do paciente.

A dor crônica vai gerar no paciente inúmeros comprometimentos, entre eles as modificações neurofisiológicas e funcionais, provocando certas vezes sofrimento, medos, angustias, preocupações, limitação das suas atividades pessoais e/ou profissionais; contribui também para mudanças no afeto, sono, lazer, apetite e qualidade de vida. A partir disso o objetivo do tratamento multidisciplinar é atender o paciente devolvendo a ele sua qualidade de vida e capacidade de reintegração social, trabalhando-o na sua totalidade.

 

Fonte: Google imagens

O psicólogo atua no tratamento como um dos papeis importantes para o combate dessa dor, pois o indivíduo com dor crônica acaba tornando-se mais estressado e deprimido, onde a partir dessas sensações e sentimentos, vai gerar um aumento do quadro de dor e piora do seu quadro clínico, gerando mais tensão muscular e desconforto.  Mudar a maneira de ver a dor é fundamental para o desenvolvimento do quadro do paciente e melhora da qualidade de vida. Dentre as técnicas de apoio psicológico para ajudar o paciente, o mais evidente de resultados positivos é a terapia cognitivo-comportamental, onde a terapia baseia-se que a dor é mais controlada pelos pensamentos do que a real manifestação da dor, dessa forma essa terapia ensina o paciente a formar adaptações para essa convivência e a mudar seus pensamentos e forma de sentir a dor. 

O profissional fisioterapeuta contribui para a melhora da sensação imediata da dor, através de técnicas analgésicas e manuais, como também para a melhora da sensação de bem-estar, disposição física e mental, funcionalidade e independência, com a prescrição de exercícios aeróbicos, fortalecimento muscular, estabilização postural, trabalho respiratório e alongamentos. Inserido no tratamento, o paciente é orientado sobre as disfunções que acometem o seu corpo e a importância da manutenção de um estilo de vida saudável, promovendo saúde através de um processo educativo com o paciente.

O tratamento médico para dor crônica envolve desde a terapia com medicamentos, intervenções minimamente invasivas até cirurgias em casos mais avançados. 

O nutricionista também influencia de forma significativa, pois ajuda a regular a alimentação, e com isso os alimentos que devem ser ingeridos para melhor ocorrer o tratamento da dor crônica, por exemplo, a ingestão de certos nutrientes que são responsáveis pela síntese dos neurotransmissores (mensageiros cerebrais) associados à sensibilidade à dor e à sensação de bem-estar.

 

Movimente-se!

BEM-VINDO AO SITE DO MOVIMENTO

Saudações!

                                                        

   Nós resolvemos começar o ano encarando um desafio grande que é considerado um dos maiores na saúde em nosso país. Sim, estamos falando da dor crônica – em nosso caso, especificamente a dor crônica musculoesquelética. Sim, também sabemos que escutamos a respeito dela nas faculdades, nos consultórios, nas pesquisas ou até mesmo na nossa casa, afinal quem não conhece uma “Maria das Dores”. Então resolvemos começar um projeto para que essa roda de conversa alcance o vizinho. Queremos estudar a dor crônica, entender os mecanismos fisiopatológicos e comportamentais associados a ela, assim como as incapacidades e funcionalidades observadas com ela mas, além disso, queremos traduzir os achados do que lemos e fazemos para a população de Fortaleza. Somos do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará e queremos alcançar aquela pessoa que diz ter dor nas costas, nas juntas, nos quartos e outros cômodos e não sabe bem como agir diante disso. Tanto não sabem que muitos ficam parados por aí, com medo do que ela pode virar e seguem, parados, esperando por acesso a saúde, por possíveis tratamentos que demoram a chegar e, quando chegam, já estão diante de um quadro bem mais complexo de ser encarado. “Não vou fazer isso porque dói”; “melhor ficar quieto que passa”; “Ah, antes eu fazia de tudo, mas agora eu tenho medo de fazer e piorar”... são frases comuns que escutamos. Sabemos que a dor não pode ser encarada simplesmente assim. Já conhecemos também os benefícios do movimento (bem) orientado para melhora da funcionalidade daquele que sente dor crônica – como a literatura já tem informações importantes sobre isso! Mas como passar isso para o vizinho, ah, sim, aí nosso desafio ganha outro tamanho. Como traduzir a informação científica para que ele entenda? Como avalia-lo e saber qual a necessidade do seu sistema corporal? Como fazê-lo aderir às recomendações propostas para seu perfil? E, finalmente, como podemos ajudar nosso sistema de saúde a descomplicar um pouco a dor? Ah, essa desafio é bastante desafiador! E como se já não bastasse, queremos transmitir o conhecimento aos quatro cantos do mundo através deste blog. Multiplicar os benefícios deste projeto e promover mais saúde para quem nos lê. Vem com a gente? Movimente-se! 

Projeto Movimento

Nossa equipe

RAFAELA FERREIRA ALVES

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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DAYSE SOARES FERNANDES

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Gabrielle Rodrigues Freire

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Catharina Nobre

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Ana Ellen Nascimento

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Saulo de Lima Silva

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Maíssa Helena

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Fabianna Resende de Jesus Moraleida

Fisioterapeuta, Doutoranda do programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação pela Universidade Federal de Minas Gerais, possui o título de mestre pelo mesmo programa (2009), com ênfase em Desempenho Motor e Funcional Humano. Possui especialização em Ortopedia e Esportes (2007) e graduação em...
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Ana Carla Lima Nunes

  Professora Assistente do Curso de Fisioterapia, Faculdade de Medicina (UFC). Graduada em Fisioterapia pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Especialista em Terapia Manual e Postural, Cesumar (PR), Osteopata pela Escola de Osteopatia de Madri (sede Campinas/SP), Mestre em Fisioterapia -...
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