Exercício Aquático e Fibromialgia: Será que funciona?

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16/03/2018 12:29

Olá, amigos do Movimento!

Fonte: Google Imagens

A fibromialgia é uma patologia de origem reumática e idiopática, ou seja, de causa desconhecida que acomete, principalmente, o sexo feminino. Afeta a faixa etária entre a puberdade e menopausa, causando impacto na funcionalidade e qualidade de vida dos acometidos. Geralmente, é caracterizada por dor de origem musculoesquelética crônica e difusa tendo em suas áreas pontos dolorosos à palpação, chamados de tender points. Além disso, alguns pacientes relatam sintomas associados como fadiga, rigidez matinal, distúrbios do sono e ansiedade.

Atualmente, a fisioterapia tem um grande papel no controle da dor e melhora da funcionalidade desses pacientes tanto em casa como no trabalho, bem como a redução dos outros sintomas que são associados a FM. Vários são os recursos utilizados para o tratamento, onde podemos destacar a importância dos exercícios aquáticos.

Os exercícios aquáticos, principalmente a fisioterapia aquática, é o recurso terapêutico que abrange de forma mais ampla e completa o tratamento da FM, visto que faz o uso das propriedades físicas e fisiológicas da água, colaborando para a manutenção do condicionamento físico, redução da dor e relaxamento muscular, relacionado diretamente com a temperatura da água. Outra propriedade não menos importante da água é a flutuação/empuxo, o qual diminui a sobrecarga articular do sistema musculoesquelético evitando o estresse nessas articulações.

Estudos apontam que os exercícios aquáticos proporcionam grandes benefícios para os pacientes fibromiálgicos, principalmente por reduzir as dores e causar relaxamento muscular global durante a terapia melhorando tanto a funcionalidade, níveis de ansiedade e qualidade de vida dessa população.

Você que nos acompanha tem esses sintomas ou conhece alguém que tem fibromialgia? Nós do Projeto Movimento podemos ajudar você a controlar os sintomas e reduzir a dor crônica musculoesquelética! Entre em contato conosco:

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REFERÊNCIAS

MARQUES, Amélia Pascal et al. A fisioterapia no tratamento de pacientes com fibromialgia: uma revisão de literatura. Rev Bras Reumatol, [s.i.], v. 42, n. 1, p.42-48, jan. 2002.

FRAZEN, C.G.; IDE, M.R. Influência do exercício aeróbico aquático na qualidade de vida de pacientes com fibromialgia:revisão narrativa.Arq. Ciênc. Saúde Unipar, Umuarama, 8(1), jan./abr. p.55-62, 2004

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Saudações!

Nós resolvemos começar o ano encarando um desafio grande que é considerado um dos maiores na saúde em nosso país. Sim, estamos falando da dor crônica – em nosso caso, especificamente a dor crônica musculoesquelética. Sim, também sabemos que escutamos a respeito dela nas faculdades, nos consultórios, nas pesquisas ou até mesmo na nossa casa, afinal quem não conhece uma “Maria das Dores”. Então resolvemos começar um projeto para que essa roda de conversa alcance o vizinho. Queremos estudar a dor crônica, entender os mecanismos fisiopatológicos e comportamentais associados a ela, assim como as incapacidades e funcionalidades observadas com ela mas, além disso, queremos traduzir os achados do que lemos e fazemos para a população de Fortaleza. Somos do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará e queremos alcançar aquela pessoa que diz ter dor nas costas, nas juntas, nos quartos e outros cômodos e não sabe bem como agir diante disso. Tanto não sabem que muitos ficam parados por aí, com medo do que ela pode virar e seguem, parados, esperando por acesso a saúde, por possíveis tratamentos que demoram a chegar e, quando chegam, já estão diante de um quadro bem mais complexo de ser encarado. “Não vou fazer isso porque dói”; “melhor ficar quieto que passa”; “Ah, antes eu fazia de tudo, mas agora eu tenho medo de fazer e piorar”... são frases comuns que escutamos. Sabemos que a dor não pode ser encarada simplesmente assim. Já conhecemos também os benefícios do movimento (bem) orientado para melhora da funcionalidade daquele que sente dor crônica – como a literatura já tem informações importantes sobre isso! Mas como passar isso para o vizinho, ah, sim, aí nosso desafio ganha outro tamanho. Como traduzir a informação científica para que ele entenda? Como avalia-lo e saber qual a necessidade do seu sistema corporal? Como fazê-lo aderir às recomendações propostas para seu perfil? E, finalmente, como podemos ajudar nosso sistema de saúde a descomplicar um pouco a dor? Ah, essa desafio é bastante desafiador! E como se já não bastasse, queremos transmitir o conhecimento aos quatro cantos do mundo através deste blog. Multiplicar os benefícios deste projeto e promover mais saúde para quem nos lê. Vem com a gente? Movimente-se!

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