Esporte como lazer

Esporte como lazer! Eu posso fazer?!

Hoje abordaremos um assunto muito importante para quem sofre com dores constantes: a prática de esportes como forma de lazer.

Historicamente, o lazer era visto como uma fuga do trabalho, falavam até em preguiça: um ócio improdutivo. Hoje em dia a coisa mudou e o lazer é visto como algo necessário e fundamental para melhorar a nossa qualidade de vida. Agora pensando com a gente: não seria bom poder juntar o útil ao agradável e associar o lazer a uma atividade prazerosa que ao mesmo tempo proporcione um melhor condicionamento físico?  O problema é que a vida contemporânea anda bem corrida e agitada e, muitas vezes, as pessoas não conseguem arranjar tempo para praticar alguma atividade. Porém, como vimos no ultimo texto publicado, o sedentarismo nos prejudica e a inatividade física traz inúmeros problemas ao corpo, dentre elas, a piora da dor. Existe uma forte relação entre o sedentarismo e as queixas de dores crônicas. A inatividade enfraquece os músculos, geram perda de massa muscular e aumenta a rigidez articular tornando esses indivíduos propensos a sentir mais dor.

A prática de exercícios físicos, por sua vez, pode trazer muitos benefícios para pessoas que sofrem com dores constantes como, por exemplo: ajudar no desenvolvimento e manutenção de um bom estado geral de saúde, fortalecer o sistema cardiovascular, aumentar a força muscular, ajudar no controle do peso, melhorar a qualidade do sono, diminuir a fadiga, aumentar a energia para realizar as atividades do dia a dia, ajudar no equilíbrio e na coordenação, além de ajudar no combate a depressão e ansiedade. Todos estes fatores, já sabemos, influenciam a dor persistente ou crônica e, por isso, ter estes benefícios por meio da prática de exercícios influencia positivamente na sua dor. Assim, podemos perceber como é importante organizar nosso tempo e incluir alguma modalidade de exercício físico na nossa semana.

Academia, corrida, pillates, andar de bicicleta, caminhadas são alguns exemplos de modalidades que podemos praticar. Para quem sente dor crônica, é preciso ter atenção na hora de escolher qual delas praticar. É preciso analisar quais são as limitações e capacidades do seu corpo, e quais são os exercícios trarão efeitos seguros e duradouros para você. Desta forma, é importante consultar um profissional de saúde para que juntos vocês possam encontrar aquele exercício físico que mais lhe agrada e que ao mesmo tempo é a mais indicada para a sua situação. O importante é entender aque, aqui, não estamos falando de qualquer atividade ou da importância de se movimentar, somente, mas queremos te incentivar a se movimentar regularmente, por um tempo mais prolongado, em uma atividade bem programada, que é o exercício físico.

Pra quem se interessou pelo tema e quer fazer uma leitura mais aprofundada sobre os benefícios que a atividade física pode trazer para o paciente com dor crônica, a gente recomenda esse artigo: www.scielo.br/scielo.php?pid=S1517-86922009000200013&script=sci_arttext

Tópico: Esporte como lazer

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Saudações!

                                                        

   Nós resolvemos começar o ano encarando um desafio grande que é considerado um dos maiores na saúde em nosso país. Sim, estamos falando da dor crônica – em nosso caso, especificamente a dor crônica musculoesquelética. Sim, também sabemos que escutamos a respeito dela nas faculdades, nos consultórios, nas pesquisas ou até mesmo na nossa casa, afinal quem não conhece uma “Maria das Dores”. Então resolvemos começar um projeto para que essa roda de conversa alcance o vizinho. Queremos estudar a dor crônica, entender os mecanismos fisiopatológicos e comportamentais associados a ela, assim como as incapacidades e funcionalidades observadas com ela mas, além disso, queremos traduzir os achados do que lemos e fazemos para a população de Fortaleza. Somos do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará e queremos alcançar aquela pessoa que diz ter dor nas costas, nas juntas, nos quartos e outros cômodos e não sabe bem como agir diante disso. Tanto não sabem que muitos ficam parados por aí, com medo do que ela pode virar e seguem, parados, esperando por acesso a saúde, por possíveis tratamentos que demoram a chegar e, quando chegam, já estão diante de um quadro bem mais complexo de ser encarado. “Não vou fazer isso porque dói”; “melhor ficar quieto que passa”; “Ah, antes eu fazia de tudo, mas agora eu tenho medo de fazer e piorar”... são frases comuns que escutamos. Sabemos que a dor não pode ser encarada simplesmente assim. Já conhecemos também os benefícios do movimento (bem) orientado para melhora da funcionalidade daquele que sente dor crônica – como a literatura já tem informações importantes sobre isso! Mas como passar isso para o vizinho, ah, sim, aí nosso desafio ganha outro tamanho. Como traduzir a informação científica para que ele entenda? Como avalia-lo e saber qual a necessidade do seu sistema corporal? Como fazê-lo aderir às recomendações propostas para seu perfil? E, finalmente, como podemos ajudar nosso sistema de saúde a descomplicar um pouco a dor? Ah, essa desafio é bastante desafiador! E como se já não bastasse, queremos transmitir o conhecimento aos quatro cantos do mundo através deste blog. Multiplicar os benefícios deste projeto e promover mais saúde para quem nos lê. Vem com a gente? Movimente-se! 

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Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Fisioterapeuta, Doutoranda do programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação pela Universidade Federal de Minas Gerais, possui o título de mestre pelo mesmo programa (2009), com ênfase em Desempenho Motor e Funcional Humano. Possui especialização em Ortopedia e Esportes (2007) e graduação em...
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Ana Carla Lima Nunes

  Professora Assistente do Curso de Fisioterapia, Faculdade de Medicina (UFC). Graduada em Fisioterapia pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Especialista em Terapia Manual e Postural, Cesumar (PR), Osteopata pela Escola de Osteopatia de Madri (sede Campinas/SP), Mestre em Fisioterapia -...
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