Envelhecer doi?
Olá Amigos do Movimento, hoje vamos conversar sobre um assunto que está bastante nas mídias nesses últimos anos, o envelhecimento! Mas será que Envelhecer dói? Muitos de nós nos perguntamos como podemos envelhecer com saúde, sem aquelas “velhas” dores que são tão famosas entre as pessoas no decorrer do processo de envelhecimento. Se você quer saber mais sobre isso! Vem com a gente! O Movimento pode lhe ajudar!
A expectativa de vida aumentou nos últimos anos em nosso país. Para os próximos 20 anos, a população idosa do Brasil poderá ultrapassar 30 milhões de pessoas e deverá representar quase 13% da população ao final deste período. Em 2050 espera-se que existam 60 milhões de idosos com expectativa de vida em torno de 80,6 anos. O avanço da idade pode ser acompanhado por problemas de saúde acumulados no decorrer dos anos, sendo influenciados pelos hábitos de vida, como má alimentação, não praticar exercícios físicos, consumo de bebidas alcoólicas, hábito de fumar entre outros.
Comumente o envelhecimento pode ser acompanhado de manifestações dolorosas sendo, por vezes, considerada uma condição própria desse processo. A dor lombar crônica, por exemplo, apresenta maior prevalência em indivíduos entre 50 e 70 anos de idade e representa uma condição incapacitante responsável por altos custos aos serviços de saúde em todo o mundo, inclusive no Brasil. Assim como a coluna lombar, outras articulações são afetadas pela dor crônica musculoesquelética no idoso, como joelhos, coluna cervical, tornozelos e articulações das mãos. No entanto, as condições dolorosas podem ser evitadas ou minimizadas a partir de atitudes saudáveis cultivadas ao longo da vida.
A relação entre atividade física e envelhecimento saudável vem sendo cada vez mais discutida e analisada em estudos nas últimas décadas. Hoje em dia é consenso entre os profissionais da área da saúde que o nível de atividade física é um fator determinante na melhora da autonomia no processo de envelhecimento saudável. O aumento do nível de atividade física e a prática de exercícios físicos têm um impacto positivo na prevenção da diminuição da massa muscular e dos índices de quedas. Portanto a atividade física é um dos fatores mais importantes para modificar os índices de doenças crônicas, incluindo a dor crônica musculoesquelética, e de mortalidade na população idosa em geral. (Já falamos sobre isso aqui no blog dá uma olhada nas outras postagens).
Adotar um estilo de vida saudável no processo de envelhecimento pode proporcionar inúmeros benefícios, dentre eles o bem-estar cotidiano em realizar atividades da vida diária bem como o convívio social, sendo de fundamental importância a adesão à prática de atividade física como programa de prevenção e melhora da qualidade de vida.
Referências:
BRASIL. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. . Perfil dos Idosos. Disponível em:
NASCIMENTO, Mário César et al. O desafio da adesão aos exercícios físicos em grupos de idosos em Palmitos/sc: Motivos para a prática e para a desistência the challenge of physical exercise adherence among the elderly from Palmitos/sc (Brazil): reasons for engagement and abandon. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, Santa Catarina, v. 15, n. 3, p.140-144, jun. 2010
MEUCCI, Rodrigo Dalke; FASSA, Anaclaudia Gastal; FARIA, Neice Muller Xavier. Prevalence of chronic low back pain: systematic review. Revista de Saúde Pública, [s.l.], v. 49, p.1-10, 2015. FapUNIFESP (SciELO). https://dx.doi.org/10.1590/s0034-8910.2015049005874.