DOR CRÔNICA E ESTILO DE VIDA - SEDENTARISMO

A dor crônica é a aquela dor que persiste por mais de três meses, podendo surgir por diversas causas, porém a maioria delas não tem causa específica. Mas vamos analisar um pouco o nosso estilo de vida. Acordar, se arrumar, enfrentar o trânsito, trabalhar/estudar, enfrentar o trânsito de novo, chegar em casa e dormir. Você consegue encontrar alguma semelhança nisso? Se você reconhece seu dia resumido em uma frase assim, significa que você faz parte de uma expressiva parcela da população adulta mundial atingida pelo sedentarismo. Como consequência, o resultado é uma saúde debilitada, aumento do colesterol, tendência a doenças como diabete e hipertensão, além do sobrepeso e a obesidade. Todos esses fatores influenciam direta e indiretamente na dor crônica.

Mas, e então, o que seria esse sedentarismo? Sedentarismo é quando há a ausência ou diminuição de atividades físicas ou esportivas. Já vem sendo considerado o mal da vida moderna, por estar evoluindo de forma crescente devido às facilidades, conforto e modernidades que encontramos em nosso dia a dia, afinal quem ainda levanta para trocar o canal da televisão, já que temos o controle remoto ali do lado?

Mas como o sedentarismo influencia a sua dor? Então chegamos no ponto chave. O indivíduo sedentário deixa de estimular positivamente seu corpo, podendo resultar em regressão funcional, perda de flexibilidade articular e gerando hipotrofia muscular. Além desses fatores, o sedentrismo compromete o funcionamento de vários órgãos, favorecendo o surgimento de doenças como diabetes e hipertensão arterial.

Então, este se torna um processo cíclico, onde a inatividade gera a perda de força e massa muscular, dificultando a realização das atividades funcionais e gerando indisposição física e mental. Esses fatores favorecem a perda de interesse pela realização dos exercícios, culminando novamente no repouso e na falta de atividades.

Quando os exercícios físicos são incorporados em nossa pratica diária muitos são os benefícios adquiridos com sua prática:

•      Eleva o espírito, porque libera endorfinas na corrente sanguínea – analgésico natural

•      Aumenta a oferta de serotonina – hormônio do prazer

•      Inibe a produção de um tipo de prostaglandina - que provoca inflamação

•      Alivia insônia facilitando uma boa noite de sono - reduz os sinais da dor

•      Reduz a dor e a rigidez nas articulações

•      Fortalece os músculos em torno das articulações

•      Aumenta a flexibilidade e a resistência

Estudos apontam que pessoas que realizam algum tipo de atividade física tendem a apresentar uma melhor qualidade de vida, tanto nos aspectos funcionais e relacionados com a dor, quanto emocionais.

Portanto, que tal acordar de manhã cedo, deixar a preguiça de lado, arrumar um tempinho durante sua rotina e praticar algum tipo de exercício? Escolha aquele que lhe gere mais prazer.

Movimente-se, combata o sedentarismo, pratique saúde!

Tópico: DOR CRÔNICA E ESTILO DE VIDA - SEDENTARISMO

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   Nós resolvemos começar o ano encarando um desafio grande que é considerado um dos maiores na saúde em nosso país. Sim, estamos falando da dor crônica – em nosso caso, especificamente a dor crônica musculoesquelética. Sim, também sabemos que escutamos a respeito dela nas faculdades, nos consultórios, nas pesquisas ou até mesmo na nossa casa, afinal quem não conhece uma “Maria das Dores”. Então resolvemos começar um projeto para que essa roda de conversa alcance o vizinho. Queremos estudar a dor crônica, entender os mecanismos fisiopatológicos e comportamentais associados a ela, assim como as incapacidades e funcionalidades observadas com ela mas, além disso, queremos traduzir os achados do que lemos e fazemos para a população de Fortaleza. Somos do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará e queremos alcançar aquela pessoa que diz ter dor nas costas, nas juntas, nos quartos e outros cômodos e não sabe bem como agir diante disso. Tanto não sabem que muitos ficam parados por aí, com medo do que ela pode virar e seguem, parados, esperando por acesso a saúde, por possíveis tratamentos que demoram a chegar e, quando chegam, já estão diante de um quadro bem mais complexo de ser encarado. “Não vou fazer isso porque dói”; “melhor ficar quieto que passa”; “Ah, antes eu fazia de tudo, mas agora eu tenho medo de fazer e piorar”... são frases comuns que escutamos. Sabemos que a dor não pode ser encarada simplesmente assim. Já conhecemos também os benefícios do movimento (bem) orientado para melhora da funcionalidade daquele que sente dor crônica – como a literatura já tem informações importantes sobre isso! Mas como passar isso para o vizinho, ah, sim, aí nosso desafio ganha outro tamanho. Como traduzir a informação científica para que ele entenda? Como avalia-lo e saber qual a necessidade do seu sistema corporal? Como fazê-lo aderir às recomendações propostas para seu perfil? E, finalmente, como podemos ajudar nosso sistema de saúde a descomplicar um pouco a dor? Ah, essa desafio é bastante desafiador! E como se já não bastasse, queremos transmitir o conhecimento aos quatro cantos do mundo através deste blog. Multiplicar os benefícios deste projeto e promover mais saúde para quem nos lê. Vem com a gente? Movimente-se! 

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Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Fabianna Resende de Jesus Moraleida

Fisioterapeuta, Doutoranda do programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação pela Universidade Federal de Minas Gerais, possui o título de mestre pelo mesmo programa (2009), com ênfase em Desempenho Motor e Funcional Humano. Possui especialização em Ortopedia e Esportes (2007) e graduação em...
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Ana Carla Lima Nunes

  Professora Assistente do Curso de Fisioterapia, Faculdade de Medicina (UFC). Graduada em Fisioterapia pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Especialista em Terapia Manual e Postural, Cesumar (PR), Osteopata pela Escola de Osteopatia de Madri (sede Campinas/SP), Mestre em Fisioterapia -...
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