Dor Crônica : Cervicalgia - como tirar esse peso das costas?

Cervicalgia: como tirar esse peso das costas?

 

A região mais flexível da coluna é a região cervical. Ela é composta por 7 vértebras, com discos intervertebrais entre elas que são responsáveis por absorver impacto e dar flexibilidade. Além dessas estruturas, temos na coluna músculos e ligamentos que ajudam a estabilizar e mantê-la no lugar.

 A cabeça e a região do pescoço são muito vulneráveis a diferentes tipos de estresse como: postura inadequada, traumatismos, desgaste articular, hérnias e protrusões discais, disfunções da mordida e muitas outras.

Assim, a dor na região cervical da coluna é chamada de cervicalgia.  A cervicalgia é comum em todas as faixas etárias e pode atingir ambos os sexos. Ela é a segunda maior causa de dor na coluna vertebral, perdendo apenas para a dor lombar.

Em geral ela pode estar relacionada com movimentos bruscos, longa permanência em posição forçada, trauma, estresse, posições inadequadas, sedentarismo, atividades repetitivas sem descanso e outras atividades que envolvem principalmente trabalhos de escritório!

Hábitos posturais ruins também contribuem para o desenvolvimento da cervicalgia, principalmente por serem fáceis de adquirir e, muitas vezes, nem nos conscientizarmos disso. Atividades aparentemente inofensivas como ler na cama ou passar muito tempo no computador, por exemplo, podem causar dor se realizadas incorretamente ou na presença de alguma disfunção.

É importante destacarmos que todos os principais fatores relacionados à cervicalgia são de risco modificáveis e que uma maneira de evita-la é manter o pescoço em posição neutra sempre que possível, ou seja, evite curvar o pescoço para frente ou para trás por longos períodos, se manter ativo e evitar o estresse. Sempre que possível, evite ficar sentado em uma mesma posição por muito tempo e lembre-se de se certificar que a sua postura está adequada: cabeça em posição neutra, costas com apoio, pés apoiados no chão, joelhos e quadril em 90º e braços apoiados.

As cervicalgias podem ser agudas ou crônicas e o tratamento com a Fisioterapia é indicada em ambos os casos. Após uma avaliação fisioterápica detalhada, consegue-se identificar as alterações que podem ser responsáveis pela cervicalgia, e descobrir se a origem dessa dor é muscular, articular ou relacionada a problemas posturais. Uma vez identificado à causa e o local da dor, o tratamento será prescrito conforme o diagnóstico cinesiológico funcional do fisioterapeuta, que está relacionado à função e ao estudo do movimento.

Alguns tratamentos podem ser adotados de acordo com o resultado da avaliação como, por exemplo, técnicas específicas de alongamentos e relaxamento, RPG, contrações musculares, educação postural e outros exercícios que devem ser realizados em posturas adequadas.

É importante destacar que o comprometimento do paciente com o seu tratamento é de fundamental importância pa

ra a diminuição dos sintomas de dor e melhora do quadro clínico. O paciente deve ser ativo em seu tratamento e trabalhar  junto ao seu fisioterapeuta seguindo as orientações prescritas e se vigiando quanto aos maus hábitos posturais, bem como se envolvendo em atividades saudáveis que 

 

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   Nós resolvemos começar o ano encarando um desafio grande que é considerado um dos maiores na saúde em nosso país. Sim, estamos falando da dor crônica – em nosso caso, especificamente a dor crônica musculoesquelética. Sim, também sabemos que escutamos a respeito dela nas faculdades, nos consultórios, nas pesquisas ou até mesmo na nossa casa, afinal quem não conhece uma “Maria das Dores”. Então resolvemos começar um projeto para que essa roda de conversa alcance o vizinho. Queremos estudar a dor crônica, entender os mecanismos fisiopatológicos e comportamentais associados a ela, assim como as incapacidades e funcionalidades observadas com ela mas, além disso, queremos traduzir os achados do que lemos e fazemos para a população de Fortaleza. Somos do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará e queremos alcançar aquela pessoa que diz ter dor nas costas, nas juntas, nos quartos e outros cômodos e não sabe bem como agir diante disso. Tanto não sabem que muitos ficam parados por aí, com medo do que ela pode virar e seguem, parados, esperando por acesso a saúde, por possíveis tratamentos que demoram a chegar e, quando chegam, já estão diante de um quadro bem mais complexo de ser encarado. “Não vou fazer isso porque dói”; “melhor ficar quieto que passa”; “Ah, antes eu fazia de tudo, mas agora eu tenho medo de fazer e piorar”... são frases comuns que escutamos. Sabemos que a dor não pode ser encarada simplesmente assim. Já conhecemos também os benefícios do movimento (bem) orientado para melhora da funcionalidade daquele que sente dor crônica – como a literatura já tem informações importantes sobre isso! Mas como passar isso para o vizinho, ah, sim, aí nosso desafio ganha outro tamanho. Como traduzir a informação científica para que ele entenda? Como avalia-lo e saber qual a necessidade do seu sistema corporal? Como fazê-lo aderir às recomendações propostas para seu perfil? E, finalmente, como podemos ajudar nosso sistema de saúde a descomplicar um pouco a dor? Ah, essa desafio é bastante desafiador! E como se já não bastasse, queremos transmitir o conhecimento aos quatro cantos do mundo através deste blog. Multiplicar os benefícios deste projeto e promover mais saúde para quem nos lê. Vem com a gente? Movimente-se! 

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Fisioterapeuta, Doutoranda do programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação pela Universidade Federal de Minas Gerais, possui o título de mestre pelo mesmo programa (2009), com ênfase em Desempenho Motor e Funcional Humano. Possui especialização em Ortopedia e Esportes (2007) e graduação em...
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Ana Carla Lima Nunes

  Professora Assistente do Curso de Fisioterapia, Faculdade de Medicina (UFC). Graduada em Fisioterapia pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Especialista em Terapia Manual e Postural, Cesumar (PR), Osteopata pela Escola de Osteopatia de Madri (sede Campinas/SP), Mestre em Fisioterapia -...
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