Dança e dor crônica musculoesquelética: quem dança as dores espanta
Olá amigos do Movimento. Hoje vamos conversar sobre dança e dor crônica musculoesquelética. Mas será que dançar espanta mesmo as dores, melhora a autoestima e ajuda a ter uma melhor qualidade de vida?
Como sabemos, a dor crônica é um problema de saúde prevalente que pode afetar a qualidade de vida das pessoas, envolvendo sofrimento desnecessário, incapacidade funcional progressiva, com possível diminuição na realização de atividades de vida diária.
Diante disso, visando amenizar a dor e melhorar a funcionalidade, vem crescendo o interesse pela prática de atividade física pois as pessoas estão se conscientizando dos resultados positivos em relação à qualidade de vida. Essa mudança de hábito, torna-os mais saudáveis e a dança se tornou uma boa opção por ser uma atividade prazerosa de se praticar.
Foi realizado um estudo com o objetivo de oferecer uma terapêutica adicional através da dança para redução da dor e melhora da qualidade de vida dos pacientes com fibromialgia. Os indivíduos foram recrutados e avaliados nos quesitos: dor, capacidade funcional, qualidade de vida, depressão, ansiedade e auto-imagem e padrão do sono. Na conclusão do estudo, percebeu-se que a dança leva a melhorias na intensidade da dor, nos padrões de sono, na capacidade funcional e na auto-imagem.
Alguns estudos vêm mostrando que as pessoas quando dançam, esquecem dos problemas diários e de suas próprias limitações e algias. O hábito de dançar, torna a pessoa mais feliz. Além de aspectos psicoemocionais, a dança produz movimentos e gasto energético de forma lúdica e prazerosa, aumentando o nível de atividade física diário.
Então pode afastar o sofá e colocar uma música bem animada, afinal, quem dança suas dores espanta!!
Leia mais em:
R. F. MARBÁ, et. al. Dança na promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida. Rev Científica do ITPAC, Araguaína, v.9, n.1, Pub.3, fevereiro 2016. Disponível em: https://www.itpac.br/arquivos/Revista/77/Artigo_3.pdf
VIEIRA, A., Nonnenmacher, L., et. al. Perfil de usuários com dores musculoesqueléticas ao grupo da coluna. Rev Baiana de Saúde Pública, v.38, n.3, p.571-584 jul./set. 2014. Disponível em:https://files.bvs.br/upload/S/0100-0233/2014/v38n3/a4616.pdf