Como tratar sua dor crônica

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03/06/2014 18:40

Como tratar a sua dor crônica!!

Uma pergunta comum em paciente com dor crônica é: "O que eu posso fazer em casa para diminuir minha dor?"

Bom, embora a dor seja muitas vezes tratada com medicamentos, há outras formas que você pode agir e fazer em casa para ajudar a tratar os sintomas da dor. Algumas dessas estratégias funcionam bem para algumas pessoas e não tão bem para os outras, mas o importante é tentar e descobrir aquelas que funcionam melhor para você! Por isso, nas próximas semanas nós iremos dar algumas dicas que podem lhe ajudar no alívio da sua dor!

1. Terapia com calor – A terapia com calor ajuda a aumenta o fluxo sanguíneo para uma determinada área, o que pode ajudar a relaxar os músculos, bem como promover o alívio da dor. A sensação de calor na pele é, muitas vezes, reconfortante e pode ajudar a reduzir a sensação de desconforto. Para a terapia com calor, você pode usar uma bolsa de água morna ou simplesmente tomar um banho quente, dependendo de que tipo de alívio que você precisar. Não sendo aconselhado usar essa terapia em lesões recentes, agudas

Porém é preciso ter cautela: o calor não deve ser usado sobre regiões com alteração de sensibilidade (dormentes), feridas abertas ou pele irritada, além de áreas em que ocorreu algum sangramento recentemente!

Outro cuidado importante é com queimaduras. Lembre que o calor deve ser agradável a pele, com isso deve-se evitar colocar a compressa em contanto direto com a pele!

2. Terapia com gelo (Crioterapia) – A crioterapia é usada frequentemente para novas lesões (lesões agudas); no entanto, ela também pode ser útil para condições crônicas. A aplicação de gelo em uma determinada parte do corpo reduz o fluxo de sangue nessa área e pode ajudar a reduzir o inchaço. Assim como o calor, a terapia com frio também tem alguns efeitos de alívio da dor na pele. Um método para realizar em casa é pegar um saco com gelo, quebrá-lo em pedacinhos, enrolar o saco de gelo em uma toalha e então por sobre a área dolorida por até, 20 minutos. Lembre que o gelo também não deve ser utilizado sobre regiões com alteração de sensibilidade (dormentes), alguma problema de circulação, se você tiver algum tipo de intolerância ao frio, arteriosclerose.

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Saudações!

Nós resolvemos começar o ano encarando um desafio grande que é considerado um dos maiores na saúde em nosso país. Sim, estamos falando da dor crônica – em nosso caso, especificamente a dor crônica musculoesquelética. Sim, também sabemos que escutamos a respeito dela nas faculdades, nos consultórios, nas pesquisas ou até mesmo na nossa casa, afinal quem não conhece uma “Maria das Dores”. Então resolvemos começar um projeto para que essa roda de conversa alcance o vizinho. Queremos estudar a dor crônica, entender os mecanismos fisiopatológicos e comportamentais associados a ela, assim como as incapacidades e funcionalidades observadas com ela mas, além disso, queremos traduzir os achados do que lemos e fazemos para a população de Fortaleza. Somos do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará e queremos alcançar aquela pessoa que diz ter dor nas costas, nas juntas, nos quartos e outros cômodos e não sabe bem como agir diante disso. Tanto não sabem que muitos ficam parados por aí, com medo do que ela pode virar e seguem, parados, esperando por acesso a saúde, por possíveis tratamentos que demoram a chegar e, quando chegam, já estão diante de um quadro bem mais complexo de ser encarado. “Não vou fazer isso porque dói”; “melhor ficar quieto que passa”; “Ah, antes eu fazia de tudo, mas agora eu tenho medo de fazer e piorar”... são frases comuns que escutamos. Sabemos que a dor não pode ser encarada simplesmente assim. Já conhecemos também os benefícios do movimento (bem) orientado para melhora da funcionalidade daquele que sente dor crônica – como a literatura já tem informações importantes sobre isso! Mas como passar isso para o vizinho, ah, sim, aí nosso desafio ganha outro tamanho. Como traduzir a informação científica para que ele entenda? Como avalia-lo e saber qual a necessidade do seu sistema corporal? Como fazê-lo aderir às recomendações propostas para seu perfil? E, finalmente, como podemos ajudar nosso sistema de saúde a descomplicar um pouco a dor? Ah, essa desafio é bastante desafiador! E como se já não bastasse, queremos transmitir o conhecimento aos quatro cantos do mundo através deste blog. Multiplicar os benefícios deste projeto e promover mais saúde para quem nos lê. Vem com a gente? Movimente-se!

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