Atividades de Lazer e Dor nas costas combinam?

      Dor nas costas, principalmente a dor lombar crônica (DLC), é comum para muitas pessoas. A limitação referente à dor reflete nos aspectos cotidianos do individuo que, muitas vezes, não consegue realizar plenamente suas atividades cotidianas e laborais e, em consequência, pode evitar também atividades de lazer (SALVETTI et al, 2012).

       Mas a historia da evitar não parece ser confirmada pela ciência: para a melhoria do paciente, exercícios físicos realizados durante o lazer se relacionam a melhoria na força, condicionamento físico, e favorecem alguns aspectos psicológicos, já que proporcionam uma interação social. Um estudo liderado por um brasileiro em 2013 apontou que, em um grupo de mais de 800 pessoas com dor lombar, ser ativo em atividades de lazer esteve associado a menores níveis de dor e incapacidade durante 12 meses de acompanhamento, quando comparados a indivíduos sedentários (PINTO, R. Z. et al., 2013).

      Agora que sabemos que a dor reflete não só no físico, percebemos a importância das atividades de lazer  no cuidado em saúde daqueles que sentem dor nas costas, trazendo efeitos para seu bem estar físico e mental até mesmo em longo prazo. A pergunta em questão no momento deve ser: qual atividade você gostaria de fazer?

Referências da nossa leitura:

SALVETTI, Marina de Góes et al. Incapacidade relacionada à dor lombar crônica: prevalência e fatores associados. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 46, n. spe, p. 16-23, 2012.

PINTO, R. Z. et al. Self‐reported moderate‐to‐vigorous leisure time physical activity predicts less pain and disability over 12 months in chronic and persistent low back pain. European Journal of Pain, v. 18, n. 8, p. 1190-1198, 2014.

BEM-VINDO AO SITE DO MOVIMENTO

Saudações!

                                                        

   Nós resolvemos começar o ano encarando um desafio grande que é considerado um dos maiores na saúde em nosso país. Sim, estamos falando da dor crônica – em nosso caso, especificamente a dor crônica musculoesquelética. Sim, também sabemos que escutamos a respeito dela nas faculdades, nos consultórios, nas pesquisas ou até mesmo na nossa casa, afinal quem não conhece uma “Maria das Dores”. Então resolvemos começar um projeto para que essa roda de conversa alcance o vizinho. Queremos estudar a dor crônica, entender os mecanismos fisiopatológicos e comportamentais associados a ela, assim como as incapacidades e funcionalidades observadas com ela mas, além disso, queremos traduzir os achados do que lemos e fazemos para a população de Fortaleza. Somos do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará e queremos alcançar aquela pessoa que diz ter dor nas costas, nas juntas, nos quartos e outros cômodos e não sabe bem como agir diante disso. Tanto não sabem que muitos ficam parados por aí, com medo do que ela pode virar e seguem, parados, esperando por acesso a saúde, por possíveis tratamentos que demoram a chegar e, quando chegam, já estão diante de um quadro bem mais complexo de ser encarado. “Não vou fazer isso porque dói”; “melhor ficar quieto que passa”; “Ah, antes eu fazia de tudo, mas agora eu tenho medo de fazer e piorar”... são frases comuns que escutamos. Sabemos que a dor não pode ser encarada simplesmente assim. Já conhecemos também os benefícios do movimento (bem) orientado para melhora da funcionalidade daquele que sente dor crônica – como a literatura já tem informações importantes sobre isso! Mas como passar isso para o vizinho, ah, sim, aí nosso desafio ganha outro tamanho. Como traduzir a informação científica para que ele entenda? Como avalia-lo e saber qual a necessidade do seu sistema corporal? Como fazê-lo aderir às recomendações propostas para seu perfil? E, finalmente, como podemos ajudar nosso sistema de saúde a descomplicar um pouco a dor? Ah, essa desafio é bastante desafiador! E como se já não bastasse, queremos transmitir o conhecimento aos quatro cantos do mundo através deste blog. Multiplicar os benefícios deste projeto e promover mais saúde para quem nos lê. Vem com a gente? Movimente-se! 

Projeto Movimento

Nossa equipe

RAFAELA FERREIRA ALVES

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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DAYSE SOARES FERNANDES

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Gabrielle Rodrigues Freire

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Catharina Nobre

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Ana Ellen Nascimento

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Saulo de Lima Silva

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Maíssa Helena

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Fabianna Resende de Jesus Moraleida

Fisioterapeuta, Doutoranda do programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação pela Universidade Federal de Minas Gerais, possui o título de mestre pelo mesmo programa (2009), com ênfase em Desempenho Motor e Funcional Humano. Possui especialização em Ortopedia e Esportes (2007) e graduação em...
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Ana Carla Lima Nunes

  Professora Assistente do Curso de Fisioterapia, Faculdade de Medicina (UFC). Graduada em Fisioterapia pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Especialista em Terapia Manual e Postural, Cesumar (PR), Osteopata pela Escola de Osteopatia de Madri (sede Campinas/SP), Mestre em Fisioterapia -...
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