Alimentação saudável: um desafio que requer atitude de mudança
Hábitos alimentares saudáveis representam uma importante parcela para a mudança de estilo de vida, que inclui também o cultivo de uma vida mais ativa com a prática de exercícios regulares, evitar o uso excessivo de bebidas alcoólicas e do fumo, entre outros.
A má alimentação e o sedentarismo juntos interferem negativamente na qualidade de vida das pessoas, em diferentes ciclos da vida. Segundo Nancy Clark autora do livro Guia de Nutrição Desportiva: “A boa saúde começa com a valorização completa do poder dos alimentos na prevenção e no tratamento das chamadas doenças do envelhecimento que são, na verdade decorrentes da inatividade e da alimentação insatisfatória”. Com isso entendemos que aliar a boa alimentação aos exercícios físicos é a chave para um melhor desempenho físico, incluindo controle de dores e fortalecimento muscular.
Mas você pode estar se perguntando: E como posso ter uma boa alimentação? O profissional mais indicado para prescrever uma alimentação saudável e equilibrada é o nutricionista, que pode aliar as atribuições do seu dia-a-dia e as suas necessidades energéticas às suas preferências alimentares e objetivos específicos, como ganho ou perda de peso ou melhora do desempenho nos esportes.
Inúmeros fatores influenciam a escolha dos alimentos a serem ingeridos diariamente. Com a rotina corrida as pessoas comem mais alimentos industrializados por exemplo, isto significa que os hábitos alimentares são o resultado das experiências apreendidas ao longo da vida; portanto, é possível, com algum esforço e técnicas eficazes de educação, reformular esses mesmos hábitos alimentares, no sentido de corrigir possíveis distúrbios nutricionais.
No entanto, pequenos esforços como escolher o suco ao invés do refrigerante, evitar ingestão de gordura saturada, comer frutas e verduras regularmente, evitar excesso de açúcares, são atitudes simples que podem fazer a diferença na sua qualidade de vida.
Desta forma, a boa alimentação associada a prática diária de exercícios tem se mostrado fator protetor para várias condições de saúde crônicas, diminuindo o risco de doenças cardíacas, obesidade e diabetes. E como Hipócrates dizia: "Deixe o alimento ser sua medicina e a medicina ser seu alimento".
Referências:
MONTEIRO, Rita de Cássia de Assunção; RIETHER, Priscila Trapp Abbes. Efeito de um programa misto de intervenção nutricional e exercício físico sobre a composição corporal e os hábitos alimentares de mulheres obesas em climatério. Revista de Nutrição, Campinas, v. 4, n. 17, p.479-489, dez. 2004.
CARDOZO, Ludmila; MAFRA, Denise. Alimentação Pode Levar a Benefícios para o Sistema Cardiovascular: Fato ou Ficção? Internacional Journal Of Cardiovascular Sciences, Rio de Jeneiro, v. 22, n. 8, p.87-88, 25 abr. 2015.
DÂMASO, Ana R.. O SEDENTARISMO COMO DOENÇA E O EXERCÍCIO FÍSICO COMO REMÉDIO. Revista Corpoconsciência, Santo André, v. 16, n. 2, p.2-4, dez. 2012
CLARK, Nancy. Guia de Nutrição Desportiva. 5. ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2015. 492 p
BARRETO, Sandhi Maria et al. Análise da estratégia global para alimentação, atividade física e saúde, da Organização Mundial da Saúde. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, v. 1, n. 14, p.41-68, maio 2005. Disponível em: . Acesso em: 24 out. 2016.