A importância da atividade física de lazer na promoção de saúde de pacientes com dor lombar crônica

    Você sabia que atividades físicas de lazer também são importantes no cuidado da dor lombar crônica? O lazer se apresenta como uma importante ferramenta de promoção de saúde, uma vez que possibilita intervenções e vivências que atuam nas dimensões lúdicas e físicas, contribuindo para qualidade de vida e nas condições de saúde da população.

    Dentre as formas de atividades físicas, o envolvimento em atividades físicas de lazer influencia diretamente o curso da dor lombar crônica devido seus efeitos multifatoriais sobre a saúde. O estudo de Pinto et al. (2014), que teve por objetivo determinar se o nível de atividade física de lazer influencia a incapacidade relacionada a dor lombar em um período de 12 meses, numa investigação conduzida com 793 pacientes com dor lombar crônica, demonstram inúmeros benefícios para tal prática, como:

  • Aumento da força muscular;

  • Diminuição da perda óssea;

  • Aumento da capacidade funcional;

  • Diminuição da dor;

  • Benefícios sociais e psicológicos;

  • Melhora da qualidade de vida e humor.

    Ainda de acordo com o estudo citado anteriormente, com relação à intensidade de atividades físicas de lazer, 21% foram categorizados como sedentários, 56% realizavam atividades leves e 23% atividades de intensidade moderada a vigorosa. Foi visto que geralmente aqueles pacientes que realizavam atividades físicas de lazer de intensidade moderada a vigorosa apresentaram reduções significativas na dor e na incapacidade comparado às demais categorias, corroborando também para um indicativo de melhor prognóstico de melhora da dor.

    Logo, quando optamos por uma prática de lazer, optamos na verdade, por experiências que sejam agradáveis, adequadas ao tempo livre e de interesse pessoal, que podem estar ocasionalmente associadas também a ganhos na saúde física e funcional, o que não determina somente benefícios biológicos, mas interfere também de maneira direta na participação e interação social, que certamente irá promover resultados na manutenção da saúde e qualidade de vida.

    Correr ao ar livre, andar de bicicleta, caminhada, natação, dança, ginástica, lutas, jogos aquáticos, jogos pré-esportivos, dentre outras atividades físicas de lazer são alguns exemplos de como manter-se ativo durante o tempo livre.

    E você, quais atividades está realizando durante o seu tempo livre? Não fique parado, pratique saúde! Movimente-se!

Leia mais em:

BATISTA, Janir Coutinho; RIBEIRO, Olívia Cristina Ferreira; NUNES JUNIOR, Paulo Cezar. LAZER E PROMOÇÃO DE SAÚDE: UMA APROXIMAÇÃO CONVENIENTE. Licere, Belo Horizonte, v. 15, n. 2, p.1-16, jun. 2012. Https://seer.ufmg.br/index.php/licere/article/view/456/349.

PINTO, R.z. et al. Self-reported moderate-to-vigorous leisure time physical activity predicts less pain and disability over 12 months in chronic and persistent low back pain. European Journal Of Pain, [s.l.], v. 18, n. 8, p.1190-1198, 27 fev. 2014. Wiley-Blackwell. https://dx.doi.org/10.1002/j.1532-2149.2014.00468.x.

 

 

BEM-VINDO AO SITE DO MOVIMENTO

Saudações!

                                                        

   Nós resolvemos começar o ano encarando um desafio grande que é considerado um dos maiores na saúde em nosso país. Sim, estamos falando da dor crônica – em nosso caso, especificamente a dor crônica musculoesquelética. Sim, também sabemos que escutamos a respeito dela nas faculdades, nos consultórios, nas pesquisas ou até mesmo na nossa casa, afinal quem não conhece uma “Maria das Dores”. Então resolvemos começar um projeto para que essa roda de conversa alcance o vizinho. Queremos estudar a dor crônica, entender os mecanismos fisiopatológicos e comportamentais associados a ela, assim como as incapacidades e funcionalidades observadas com ela mas, além disso, queremos traduzir os achados do que lemos e fazemos para a população de Fortaleza. Somos do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará e queremos alcançar aquela pessoa que diz ter dor nas costas, nas juntas, nos quartos e outros cômodos e não sabe bem como agir diante disso. Tanto não sabem que muitos ficam parados por aí, com medo do que ela pode virar e seguem, parados, esperando por acesso a saúde, por possíveis tratamentos que demoram a chegar e, quando chegam, já estão diante de um quadro bem mais complexo de ser encarado. “Não vou fazer isso porque dói”; “melhor ficar quieto que passa”; “Ah, antes eu fazia de tudo, mas agora eu tenho medo de fazer e piorar”... são frases comuns que escutamos. Sabemos que a dor não pode ser encarada simplesmente assim. Já conhecemos também os benefícios do movimento (bem) orientado para melhora da funcionalidade daquele que sente dor crônica – como a literatura já tem informações importantes sobre isso! Mas como passar isso para o vizinho, ah, sim, aí nosso desafio ganha outro tamanho. Como traduzir a informação científica para que ele entenda? Como avalia-lo e saber qual a necessidade do seu sistema corporal? Como fazê-lo aderir às recomendações propostas para seu perfil? E, finalmente, como podemos ajudar nosso sistema de saúde a descomplicar um pouco a dor? Ah, essa desafio é bastante desafiador! E como se já não bastasse, queremos transmitir o conhecimento aos quatro cantos do mundo através deste blog. Multiplicar os benefícios deste projeto e promover mais saúde para quem nos lê. Vem com a gente? Movimente-se! 

Projeto Movimento

Nossa equipe

RAFAELA FERREIRA ALVES

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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DAYSE SOARES FERNANDES

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Gabrielle Rodrigues Freire

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Catharina Nobre

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Ana Ellen Nascimento

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Saulo de Lima Silva

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Maíssa Helena

Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC); Extensionista do Projeto Movimento
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Fabianna Resende de Jesus Moraleida

Fisioterapeuta, Doutoranda do programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação pela Universidade Federal de Minas Gerais, possui o título de mestre pelo mesmo programa (2009), com ênfase em Desempenho Motor e Funcional Humano. Possui especialização em Ortopedia e Esportes (2007) e graduação em...
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Ana Carla Lima Nunes

  Professora Assistente do Curso de Fisioterapia, Faculdade de Medicina (UFC). Graduada em Fisioterapia pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Especialista em Terapia Manual e Postural, Cesumar (PR), Osteopata pela Escola de Osteopatia de Madri (sede Campinas/SP), Mestre em Fisioterapia -...
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